SWIFT testará transações de ativos digitais para bancos globais em 2025

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Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A SWIFT habilitará transações de ativos digitais para mais de 11 mil instituições financeiras no próximo ano através de sua rede.
  • A iniciativa visa integrar o banco tradicional com ativos digitais, superando desafios regulatórios e de privacidade.
  • Os esforços da SWIFT visam criar uma plataforma unificada de ativos financeiros-digitais e aumentar a adoção de ativos tokenizados.
  • promo

A SWIFT, sociedade cooperativa interbancária global, permitirá que mais de 11 mil instituições financeiras realizem transações de ativos digitais em sua rede no próximo ano.

Especialistas do setor descreveram as oportunidades e desafios para o projeto em entrevistas exclusivas com o BeInCrypto.

Testes de ativos interbancários globais da SWIFT

A SWIFT, sociedade cooperativa interbancária global, anunciou uma nova iniciativa que ocorrerá na América do Norte, Europa e Ásia em 2025. Assim, quando os testes ao vivo começarem, os bancos participantes poderão usar a rede SWIFT para realizar transações de ativos digitais.

Esse programa vem, portanto, após diversos experimentos para determinar a viabilidade desse sistema internacionalmente.

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A SWIFT considera esse programa uma inovação em seu projeto de longo prazo: criar um único ponto de acesso entre o setor financeiro e os ativos digitais. No entanto, essa certamente não é sua primeira tentativa em tal projeto, já que a SWIFT conduziu testes internacionais de CBDC no início deste ano.

David Pinger, CEO e cofundador do Warden Protocol descreveu o avanço desse projeto em uma entrevista exclusiva.

“Conectar os sistemas financeiros tradicionais com plataformas descentralizadas acelerará a adoção de ativos tokenizados ao proporcionar um grande influxo de capital da finança tradicional. Também atuará como um catalisador para a tokenização, fechando a lacuna para investidores institucionais, tornando os ativos digitais conceitualmente mais fáceis de integrar aos sistemas existentes,” disse Pinger.

Além disso, Pinger também listou alguns dos principais desafios para um projeto tão ambicioso: inconsistências regulatórias, preocupações com privacidade, interoperabilidade entre chains, etc. A SWIFT antecipou esses problemas há anos, no entanto, e já vem trabalhando em soluções.

A SWIFT afirma que plataformas digitais desconectadas, ou “ilhas digitais”, serão sua principal preocupação daqui para frente.

Rede bancária abrangente e conectada a todos os ativos digitais

Para abordar essa preocupação, a SWIFT foca na construção da maior e mais abrangente rede bancária possível. O comunicado à imprensa até menciona esforços para integrar outras redes bancárias emergentes ao plano de ativos digitais da SWIFT.

Will Wendt, chefe do ecossistema na Oasis Protocol, também concedeu uma entrevista exclusiva ao BeInCrypto para discutir as vantagens dos bancos.

“Acredito que a iniciativa da SWIFT nos aproximará de alcançar os objetivos de confidencialidade da Web3. Atualmente, as redes Web3… são transparentes em relação aos pagamentos, permitindo que qualquer um veja endereços de carteiras e históricos de transações. Esse nível de transparência pode não estar alinhado com as necessidades dos bancos tradicionais que dependem da SWIFT,” ele afirmou.

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Na verdade, um dos maiores obstáculos regulatórios para um sistema bancário global é bastante simples: a necessidade de privacidade. As informações financeiras sensíveis dos clientes devem permanecer confidenciais, e Wendt afirmou que o histórico da SWIFT é ideal para atender a essa necessidade.

Criar uma experiência de usuário contínua será essencial, ele disse, ao enfrentar esses problemas.

A SWIFT planeja implementar esse programa de testes para mais de 11 mil instituições financeiras no próximo ano. A empresa parece bastante confiante em sua capacidade de conectar esses bancos a “tipos de ativos existentes e emergentes”, mas não mencionou exemplos específicos.

Se bem-sucedida, essa iniciativa poderá ser verdadeiramente transformadora.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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