Confira a seguir uma análise de cinco criptomoedas promissoras do setor de finanças descentralizadas (DeFi).
Os tokens abaixo DeFi têm novidades interessantes reservadas para o mês de junho que podem resultar em efeitos positivos nos preços.
Aave (AAVE)
O protocolo Aave é um protocolo de liquidez descentralizado e de código aberto. Ele permite aos usuários participarem emprestando criptomoedas ou as tomando emprestado. Os depositantes provêm liquidez ao mercado ao mesmo tempo em que geram renda passiva, enquanto quem pega emprestado pode usar estes ativos.
O protocolo oferece recursos interesses, como o flash loan, que permite aos usuários emprestarem ativos sem fornecerem uma garantia prévia. Entretanto, a liquidez emprestada precisa ser devolvida na mesma transação do bloco. Ela foi criada principalmente para desenvolvedores, já que sua execução requer um conhecimento técnico considerável.
Em termos de segurança, o protocolo armazena fundos em um contrato inteligente sem custódia que está presente na blockchain do Ethereum. O token nativo é o AAVE, que é usado para votar em melhorias do protocolo.
O co-fundador e CEO da Aave, Stani Kupechov, será um dos palestrantes do congresso de investimentos em DeFi, que ocorre nos dias 2 e 3 de junho.
O preço da AAVE tem caído desde que alcançou uma máxima de US$ 668 no dia 18 de maio. Entretanto, ele não rompeu a área de suporte de US$ 300 e potencialmente completou sua correção.
Coti Network (COTI)
A COTI é uma plataforma DeFi cujo objetivo principal é ajudar organizações a criarem seus próprios sistemas de pagamento. Além disso, ela permite a criação de suas próprias moedas. Ela é uma criptomoeda de gráficos acíclicos direcionados (DAG), o que significa que ela não necessita de blocos e mineradores para usar tecnologia blockchain.
A COTI usa a Trustchain, um algoritmo de consenço baseado em machine learning, o que reduz significativamente os custos ao mesmo tempo em que aumenta a velocidade do processamento, algo alcançado ao agrupar transações em correntes diferentes baseado em seus índices de confiança.
Há inúmeras vantagens vindas da Trustchain, como:
- Permitir que os usuários façam requisições de pagamento em seus sites com apenas um clique para checkout rápido;
- Usar índices de confiança para tempos de confirmação mais rápidos em seu mecanismo de consenso proof-of-trust;
- Contratos inteligentes on-chain descentralizado verificados por full nodes, antes de serem confirmados.
O roadmap para 2021 especifica várias novidades interessantes. Há o lançamento do Paywise, uma solução de processamento de cartão de crédito. Além disso, é esperado uma integração com o Celsius, seu parceiro de longa data. Finalmente, a plataforma COTI deve lançar mercados de margem.
A COTI é negociada dentro de um grande canal paralelo de queda, algo que vem ocorrendo desde o início de março.
No dia 23 de maio, ela atingiu a linha de suporte do canal e começou a crescer. A linha coincide com o nível de recuo de 0,786 de Fibonacci. Ela criou um candle de alta no dia 24 de maio e tem subido desde então.
MANTRA DAO (OM)
A MANTRADAO é uma plataforma DeFi governada por sua comunidade. Ela possui três áreas de foco principais: empréstimo, staking e governança. Seu token nativo é o OM.
O ecossistema é governado por acumuladores do token OM, que possuem direitos de votação completos. Ele também emprega um mecanismo de reputação chamado Karma, que é similar a níveis de crédito, ou seja, ele recompensa usuários que contribuem positivamente para o ecossistema da MANTRA DAO.
O protocolo também usa a Riochain, uma blockchain pública que é extremamente escalável e segura. Ela conta com um modelo híbrido que permite interoperabilidade entre blockchains distintas.
O preço do OM tem caído desde o dia 15 de março. Ele atingiu uma mínima historica de US$ 0,142 no dia 19 de maio e, no momento, está encontrando resistência em US$ 0,24.
Beam (BEAM)
A BEAMé uma plataforma de criptomoedas DeFi confidencial especializada em privacidade, permitindo transações anônimas e seguras. Ela combina dois protocolos: Mimblewimble e LelantusMW.
Isto é possível graças à implementação da Beam Shaders e a máquina virtual Beam, que operam juntos para criar contratos inteligentes, cujos termos não podem ser mudados depois de criados.
Ou seja, o BEAM permite a swaps de ativos e a criação de contratos entre duas pessoas sem a necessidade de um terceiro elemento confiável.
Desde seu lançamento em janeiro de 2019, o BEAM lançou quatro versões, cada uma oferecendo melhorias significativas em relação às anteriores. O hard fork 6.0 da BEAM será lançado no dia 5 de junho e deve fornecer atualizações tanto para shaders quanto ativos confidenciais.
O preço da BEAM tem caído desde o dia 11 de abril, fazendo com que ela perdesse 78% de seu valor em 42 dias, culminando em uma mínima de US$ 0,456 no dia 23 de maio. No momento, ela é negociada em um intervalo entre US$ 0,525 e US$ 0,96.
Serum (SRM)
A Serum é uma exchange descentralizada e um ecossistema que planeja fornecer velocidade incomparável com custos de transação baixos para o setor DeFi. Ela é construído na rede Solana e pode alcançar até 50.000 transações por segundo. Seu token nativo é o SRM.
O SRM permite que os usuários negociem ativos entre diferentes blockchains. Apesar de uma oferta máxima de 10 bilhões de tokens, 90% deles estão trancados no longo prazo e o restante foi liberado no primeiro ano, enquanto o resto deve ser liberado ao longo de um período de sete anos. A oferta em circulação no momento é estimada em 50 milhões.
A SRM tem caído desde o dia 3 de maio, após atingir uma máxima histórica de US$ 12,98. A queda foi aguda e causou uma validação da área de resistência anterior de US$ 3,50 e o nível de suporte de retração de 0,786 de Fibonacci. Apesar da falta de sinais de inversão, é possível que o token tenha completado sua correção.
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