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Top 10 hacks de criptomoedas em 2023

3 Min.
Atualizado por Mikael Araújo

2023 não ficou isento de ataques e roubos de criptomoedas. Usando diversas técnicas, os hackers conseguiram drenar milhões de dólares do mercado. Confira a seguir os maiores.

Até novembro deste ano, o mercado de criptomoedas sofreu uma perda acumulada de aproximadamente US$ 2,38 bilhões, de acordo com dados da exchange de criptomoedas Bitget. Desta forma, houve uma diminuição frente a 2022, quando foram roubados US$ 3,8 bilhões.

1 – Mixin Network

A plataforma Mixin Network foi alvo de alguns hackers, resultando em um prejuízo de US$ 200 milhões. Após o ataque, seu valor total bloqueado despencou em US$ 30 milhões.

O ataque ocorreu quando invasores atacaram o banco de dados do provedor de serviços em nuvem do projeto. Após o evento, alguns observadores apontaram que o Mixin dependia de um banco de dados centralizado, o que o deixou vulnerável.

2 – Euler Finance

Em 13 de março, o protocolo Eurler Finance, baseado em Ethereum, enfrentou um ataque relâmpago de empréstimo. O invasor roubou quase US$ 200 milhões em DAI, USD Coin (USDC), Staked ETH (StETH) e Wrapped Bitcoin (WBTC).

De acordo com as últimas atualizações, o invasor realizou diversas transações, roubando quase 197 milhões de dólares. Naquela época, a exploração havia se tornado o maior hack cripto de 2023.

3 – Multichain

Em julho, a Multichain sofreu um hack de US$ 126 milhões devido a um comprometimento no sistema MPC. Na época, houve dúvidas se houve mesmo uma invasão ou o roubo foi resultado de um trabalho interno.

Dias depois, a Multichain anunciou que estava encerrando suas operações devido à falta de fundos operacionais, principalmente depois que a irmã de Zhaojun foi detida pela polícia.

Fonte: X/PeckShield

4 – BonqDAO

Um grupo de hackers roubou US$ 120 milhões do BonqDAO alterando o preço do token AllianceBlock (ALBT).

O projeto explicou no X que os hackers aumentaram o preço do ALBT e cunharam grandes quantidades de BEUR. Mais tarde, eles trocaram BEUR por outros tokens e despencaram o preço do ALBT para quase zero.

Fonte: CoinMarketCap

5 – HECO, Bridge e HTX

No dia 23 de novembro, as plataformas de criptomoedas associadas a Justin Sun (HECO Bridge e HTX) foram vítimas de dois ataques, causando um prejuízo de aproximadamente US$ 100 milhões.

Dois meses antes, a exchange HTX também foi vítima de uma exploração de US$ 8 milhões.

Fonte: Cyvers Alerts

6 – Atomic Wallet

Em junho, a carteira de criptomoedas multi-chain Atomic Wallet foi vítima de uma exploração de US$ 100 milhões. O ataque afetou mais de 100 endereços e os fundos roubados incluíam Bitcoin, Ethereum, TRON, BSC, Cardano, Ripple, Polkadot, Cosmos, Algorand, Avalanche, Litecoin e Dogecoin.

A Elliptic descobriu mais tarde que os hackers da Atomic Wallet lavavam os roubados por meio do misturador de criptomoedas Sinbad.io.

Fonte: ZachXBT

7 – CoinEx

Em setembro, a exchange de criptomoedas CoinEx teria sido vítima de um hack no valor de aproximadamente US$ 70 milhões. Horas depois, a equipe reconheceu o evento e garantiu que os fundos dos usuários estavam seguros.

O Lazarus Group da Coreia do Norte foi identificado como responsável pelo ataque, de acordo com a empresa de segurança blockchain SlowMist.

Fonte: X/@PeckShieldAlert

8 – Curve Finance

Em 30 de julho, um hacker explorou a Curve Finance, resultando no roubo de mais de US$ 60 milhões. Grande parte dos fundos roubados estava no token nativo do protocolo CRV, cujo preço despencou 30% após o ataque.

Dias depois, o hacker iniciou a devolução dos US$ 61 milhões e zombou dos desenvolvedores: “Sou mais esperto que todos vocês”.

Fonte: Etherescan

9 – Kyber Network

A Kyber Network admitiu que, após realizar uma análise, o valor roubado na exploração de novembro aumentou para US$ 48,8 milhões.

O hacker que roubou milhões do agregador KyberSwap exigiu total “controle executivo” da empresa. Recentemente, o CEO da Kyber Network anunciou um corte de 50% na sua força de trabalho devido ao hack.

Fonte: DeFiLlama

10 – Stake.com

Stake, um dos maiores cassinos cripto do mundo, sofreu um grande hack em setembro, com perdas de até US$ 41 milhões em Ethereum (ETH).

Semelhante ao que aconteceu no caso CoinEx, o FBI observou que os fundos roubados foram enviados para carteiras de criptomoedas relacionadas ao Lazarus Group.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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