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Token argentino busca expansão para o Brasil

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • A Agrotoken usará o capital arrecadado para expandir suas operações no Brasil.
  • A empresa busca a inclusão financeira dos produtores locais de grãos.
  • Ela quer tokenizar mais matérias-primas exportáveis.
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A Agrotoken pretende se expandir para a América Latina e os Estados Unidos até 2022 e, para isso, expandirá seu portfólio de tokenização, primeiro de matérias-primas e infraestrutura, e finalmente de grãos e lítio.

A empresa argentina Agrotoken, que oferece infraestrutura para a tokenização de produtos agrícolas como grãos e alimentos, anunciou que participou de uma rodada de capital na qual arrecadou US$ 5 milhões, e participaram Xperiment VC, Bordeless Capital, Algorand Investment, Barn, ByMA, Newtopia, Rapidscale, entre outros.

A Agrotoken vai usar o capital arrecadado para consolidar sua base de operações na Argentina, contratando mais profissionais, e expandir sua atuação no Brasil, e para os Estados Unidos em meados de 2022. A empresa busca a inclusão financeira de produtores locais de grãos, de modo que eles entram em um mercado de commodities acima de US$ 2 bilhões anuais.

O CEO e cofundador da Agrotoken, Eduardo Novillo Astrada, afirma que:

“Estamos muito satisfeitos com esta rodada porque é um sinal de confiança na solidez do nosso modelo de negócios e na sua rápida possibilidade de expansão. Este capital permite-nos avançar no plano de negócios e internacionalização da Agrotoken para a próxima fase”.

Em setembro, o presidente e fundador do Mercado de Metais e Futuros, Pablo Rutigliano, junto de Astrada, anunciou uma aliança na qual a Agrotoken terá uma participação significativa nas atividades do Mercado de Metais e Futuros, por meio de processos de tokenização e digitalização de metais.

Argentina impulsiona mercado de tokenização agrícola na região

O modelo de negócio da Agrotoken consiste em tokenizar qualquer matéria-prima ou infraestrutura de empreendedores do setor agrícola, desde produtos armazenados, bolsas com dinheiro, maquinários, entre outros, o que lhes dá a oportunidade de aumentar seus ativos.

É assim que Eduardo Novillo explica:

“Começamos há um ano com a ideia de vincular o mundo cripto aos produtores argentinos. Queríamos dar-lhes liquidez e financiamento lastreado nos grãos que haviam imobilizado em seu silo, sacola ou estoque”.

O cofundador e CTO da Agrotoken, Ariel Scaliter, está confiante de que a empresa se posicionará como referência mundial em 2022, quando matérias-primas mais exportáveis como sorgo, aveia, cevada, girassol, vinho, óleo, café, lítio e cana de açúcar serão tokenizadas.

Blockchain argentino

No final de setembro, foi realizada na Argentina a primeira transação “Agrotokens” entre a EDP Agro e a empresa Biofilm. No país, as transações com criptomoedas e o uso da tecnologia blockchain geraram um nível de adoção generalizada, essa situação criou um contexto notável para o uso de tokens e ativos criptográficos.

De acordo com o comunicado, a empresa EDP Agro e a empresa Biofilm realizaram a primeira troca de soja tokenizada através de uma plataforma especial denominada Agrotoken.

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Eduardo Venegas
Jornalista empreendedor e entusiasta de números, finanças, economia, novas tecnologias e o ecossistema blockchain. Aprendiz constante, amante da música e leitor curioso. Graduado pela UNAM, do México, atuou como jornalista na mídia tradicional por mais de uma década e atualmente divide seu tempo entre escrever sobre criptoeconomia e seus próprios projetos.
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