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Tether congela US$ 5,2 milhões em USDT ligados a golpes

2 mins
Atualizado por Bruna Brambatti

EM RESUMO

  • Tether congela US$ 5,2 milhões em USDT vinculados a golpes, identificados pelo MistTrack.
  • As ações anteriores da Tether incluem o congelamento de US$ 225 milhões vinculados ao tráfico em 2023.
  • Apesar dos esforços de transparência, a Tether enfrenta escrutínio e críticas constantes.
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Tether adota postura decisiva contra o crime cibernético. Recentemente, congelou US$ 5,2 milhões em USDT vinculados a fraudes on-line.

Essa medida mostra, acima de tudo, o compromisso da Tether com a integridade de sua stablecoin em meio a escrutínio e desafios de segurança.

Ações da Tether para coibir crimes relacionados a cripto

O MistTrack, uma plataforma de rastreamento de criptoativos da SlowMist, detectou as atividades. Ela informou sobretudo que a plataforma havia congelado os fundos do USDT em 12 endereços. O diretor de informações e segurança da SlowMist, 23pds, acima de tudo confirmou o congelamento.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

“Parece que a Tether congelou o endereço de lavagem de dinheiro da gangue de phishing”, afirmou.

12 Endereços USDT congelados pelo Tether.
12 Endereços USDT congelados pelo Tether. Fonte: MistTrack

Tether reincidente?

Essa ação não é nova para a stablecoin. O BeInCrypto informou anteriormente que, em novembro de 2023, a Tether congelou US$ 225 milhões em USDT vinculados a um sindicato de tráfico de pessoas do sudeste asiático. Essa ação também marcou o maior congelamento cripto da história.

A Tether enfatiza, acima de tudo, seu compromisso com a transparência e a responsabilidade. Conforme a empresa, a plataforma exibe fortes práticas de gerenciamento de risco, com 90% de seus tokens apoiados por dinheiro e equivalentes de caixa e um lucro substancial relatado para o primeiro trimestre de 2024.

“A Tether tem cumprido consistentemente suas obrigações com os clientes, mesmo durante a volatilidade do mercado. Sua resiliência e confiabilidade definem um padrão do setor”, acrescentou Tether.

Críticas constantes

Apesar de seus esforços, a stablecoin frequentemente enfrenta críticas. Por meio de seu relatório, o Deutsche Bank questionou recentemente a estabilidade e a transparência das operações da Tether.

O banco também citou desafios regulatórios anteriores. Esse exame minucioso alimenta o debate sobre a confiabilidade das stablecoins no ecossistema financeiro.

Além disso, outros relatórios indicam que organizações terroristas e países sancionados às vezes exploram o USDT da Tether. Eles o utilizam para contornar as restrições financeiras dos EUA.

Assim também, o subsecretário do Tesouro dos EUA, Adewale Adeyemo, testemunhou perante o Comitê Bancário do Senado em abril. Ele destacou o uso de métodos de pagamento alternativos pela Rússia, incluindo o USDT da Tether, para evitar sanções econômicas.

Briga de gigantes

No entanto, os esforços proativos da stablecoin não o mantiveram longe de controvérsias. Recentemente, o CEO da Tether, Paolo Ardoino, e o CEO da Ripple, Bradley ‘Brad’ Garlinghouse, entraram em confronto público.

Durante um episódio do podcast World Class, Garlinghouse afirmou que o governo dos EUA estava mirando a Tether. Ele sugeriu que a empresa estava enfrentando um escrutínio indevido.

Em resposta a essa declaração, Ardoino acusou Garlinghouse de espalhar “medo, incerteza e dúvida” (FUD). Ele viu que essa declaração se originou do plano da Ripple de entrar no mercado de stablecoin.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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