O Banco Popular da China anunciou que seu programa piloto sobre o yuan digital apoiará mais 11 cidades. Residentes já começaram a ter acesso a carteiras digitais do CBDC chinês.
O banco estatal chinês expandirá seu programa piloto do yuan digital para mais 11 cidades, somando-se à seleção já considerada de cidades onde o CBDC está ativo. Entre essas cidades está Hangzhou, que sediará os Jogos Asiáticos em setembro deste ano.
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Expansão dos testes do yuan digital
As novas cidades que participarão do programa piloto incluem Tianjin, Chongqing, Guangzhou, Fuzhou, Xiamen e a província de Zhejiang. Alguns moradores dessas cidades já conseguiram acessar as carteiras digitais do CBDC a partir de 1º de abril (sexta-feira). O yuan digital também recebeu exposição internacional durante os Jogos Olímpicos de Inverno, sediados em Pequim em fevereiro deste ano.
A taxa atual de transações por segundo (tps) é de 10.000, com uma meta futura de 300.000 tps. Atualmente, o yuan digital registrou mais de US$ 13,75 bilhões em transações. No entanto, um relatório observou que muitas carteiras foram abertas, mas nem todas estão realmente sendo usadas.
Os cidadãos podem se inscrever em uma carteira com apenas um número de telefone. Limites e usos de transação mais altos exigem mais informações. Isso levou a questões sobre privacidade, que continuam sendo uma preocupação à medida que o governo desenvolve a tecnologia.
Enquanto isso, outros países estão apenas começando a trabalhar em seus próprios CBDCs. Os Estados Unidos anunciaram que tomarão as medidas iniciais de revisão de um dólar digital. A Índia, uma das principais economias emergentes, também anunciou uma revisão de uma rupia digital.
Interesse em tecnologia blockchain, mas não em cripto
Os testes com o yuan digital foram bem-sucedidos e levaram outros países a se apressar para desenvolver seus próprios CBDCs. A China está entre os primeiros países a lançar seu próprio ativo nesta modalidade tão grande escala e, segundo todos os relatos, os cidadãos chineses experientes em tecnologia ficaram felizes com o projeto.
Já em relação as criptomoedas, a China proibiu a posse e o comércio desses ativos, bem como a sua mineração. Sua suprema corte chamou as transações cripto de “angariação de fundos ilegal”. Aqueles que lidam com transações de criptomoedas podem enfrentar até dez anos de prisão ou US$ 79.000 em multas.
Enquanto isso, o 2022 China Metaverse foi lançado e se concentra na criação de um metaverso e outras tecnologias de última geração. A China está interessada em usar esta tecnologia para cadeia de suprimentos e casos de uso administrativo, conforme destacado em sua estratégia sobre a blockchain para a próxima década.
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