A TecBan, empresa por trás do Banco 24hs, realizou sua primeira emissão e transferência interbancária do Drex na nova plataforma, em uma simulação, testando as operações através do Banco Arbi entre as instituições Bradesco, ABC, Inter e Itaú.
A instituição especializada em soluções que promovem a integração entre o mundo físico e digital, contribuí como líder do consórcio composto por 11 empresas no piloto da nova moeda digital do Banco Central, Drex.
A iniciativa visa aprimorar a eficiência do ecossistema financeiro e marca o início dos testes da TecBan de transferências entre instituições financeiras no ambiente de testes do Banco Central.
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Drex, a moeda digital brasileira oficial, será disponibilizada em formato digital e permitirá a realização de diversas transações financeiras seguras, envolvendo ativos digitais e contratos inteligentes.
A TecBan lidera esse consórcio em parceria com outras 10 instituições, incluindo o Banco da Amazônia, Pinbank Brasil, Dinamo, Banco Arbi, Ntokens, ClearSale, Foxbit Serviços, CPQD, AWS e Parfin.
Segundo Luiz Fernando Ribeiro Lopes, gerente de plataformas digitais da TecBan, as primeiras transferências trazem grande aprendizado para as instituições e permitem aprimorar segurança, experiência, além da integração entre as tecnologias e plataformas.
Os nossos testes já trazem oportunidades de aprimoramento e até desenvolvimento de modelos de negócios para atender às necessidades das instituições que vão operar com o Drex. Como uma empresa de infraestrutura, conseguimos transformar em solução as dores do mercado, destaca Lopes.
Banco Central quer integrar Drex com blockchains públicas
Fábio Araujo, coordenador do Drex no Banco Central afirmou que a instituição vai se concentrar em 2024 na integração do Drex com blockchains públicas e tokenização.
A afirmação foi feita durante o “Fórum Ativos Digitais: Como se Preparar para o Cenário a partir de 2024”, realizado pelo Blocknews em parceria com a Cantarino Brasileiro.
“A incorporação do Drex nas redes públicas deve incluir procedimentos de Conheça seu Cliente (KYC) e medidas de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.”
Esse passo pode promover o aumento da interoperabilidade entre diversas plataformas, ampliando, assim, a abrangência e utilidade do Drex. Isso é particularmente relevante para aqueles que priorizam a privacidade, um aspecto fundamental, sobretudo em ambientes descentralizados.
No entanto, é fundamental ter em mente que essas inovações vêm acompanhadas de desafios significativos. A governança de redes públicas pode ser mais complexa, e a padronização tecnológica representa um obstáculo considerável a ser superado.
Além disso, para o regulador, a preservação da privacidade e segurança permanecerá como prioridade constante.
No geral, o compromisso do BC com a tokenização da economia é um sinal positivo para o futuro dos serviços financeiros digitais no Brasil, e estamos ansiosos para fazer parte deste movimento.
BC anuncia consulta pública cripto
Outro anúncio feito no fórum do Blocknews, foi o anúncio da consulta pública para regulamentação do Bitcoin e criptomoedas no Brasil, prevista para acontecer ainda neste mês de novembro.
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