As taxas da rede Bitcoin (BTC) estão em seu maior valor em seis meses, enquanto as taxas do Ethereum atingiram seu nível mais alto desde junho de 2022.
A atual alta do mercado tem sido benéfica para a maioria dos traders e investidores, mas não deixou os usuários e desenvolvedores das principais redes blockchain impunes.
Alta de preços, alta de taxas
SponsoredSegundo o CoinGecko, tanto o BTC quanto o ETH atingiram novas máximas anuais nesta semana, chegando a ficar acima de US$ 37.300 e US$ 2.100, respectivamente.
Em resposta, as taxas médias da blockchain Bitcoin subiram para US$ 15,86 na última quinta-feira (9), segundo o Bitinfocharts. Já a Dune Analytics mostra que as cobranças médias no Ethereum atingiram um pico de 270 Gwei no mesmo dia, apesar desse valor ter caído consideravelmente desde então.
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Em contraparte, as taxas seguem em alta na rede Bitcoin. Isso se deve não somente pela euforia atual do mercado, mas sim pelo Ordinals. O recurso, que se tornou febre e já gerou grandes aumentos de taxas este ano, segue movimentando a rede da maior criptomoeda do mundo.
Usuário recorrem a soluções de segunda camada
O recente aumento das taxas tem gerado ainda mais demanda por soluções de segunda camada, popularmente chamadas de L2. Essas redes são projetadas para melhorar a escalabilidade das redes principais de uma criptomoeda, oferecendo aos seus usuários transações mais rápidas por preços menores.
No ecossistema Bitcoin, a L2 de maior sucesso é a Lightning Network. Já os usuários da rede Ethereum possuem a sua disposição um leque maior de opções, como Arbitrum, Optimism e Polygon.
Apesar dessas soluções terem atraído cada vez mais demanda entre protocolos e desenvolvedores, elas também podem oferecer maiores riscos. Em agosto, o cofundador do Ethereum Vitalik Buterin alertou seus seguidores sobre os perigos atrelados ao uso das L2.