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Surf Junkie Club faz história na Web3 com mais de 3.200 mints em 60 horas. Conheça a coleção do momento.

5 mins
Atualizado por Aline Fernandes

EM RESUMO

  • Comunidade brasileira de surfistas faz história na WEB 3.
  • Em 60 horas, o Surf Junkie Club mintou 3.280 NFTs, com valor médio de R$ 500.
  • Projeto foca na comunidade, experiências e instrução da jornada de compra para engajar os membros que não tem familiaridade com cripto e web3.
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A comunidade brasileira de surfistas, Surf Junkie Club já nasceu com benefícios sem precedentes em coleções NFT pelo mundo e fez história ao mintar 3.280 NFTs, com valor médio de R$ 500 em 60 horas. Também se tornou a empreitada brasileira mais bem sucedida na internet descentralizada nos últimos meses.

O case de sucesso também se destaca em meio a crises de confiança nos mercados cripto e fiat, além da hiperinflação que o mundo vive.

Os colecionáveis criados pelo designer e publicitário mais premiado em Cannes, Marcello Serpa servem como uma carteirinha digital que garante acesso ao clube com experiências e benefícios exclusivos para a comunidade envolvida.

A coleção, que inicialmente contava com 4 mil NFTs, “queimou” as artes não adquiridas após o período de MINT entre 21 e 22 de março, prática comum no mercado de NFTs e que torna a coleção ainda mais rara e valiosa.

No total foram mintados 3.280 NFTs, um recorde absoluto no país e um feito alcançado por poucos projetos no mundo., de acordo com os criadores do clube. Deste montante, 1.000 NFTs foram transferidos por Airdrop aos fundadores, equipes, parceiros e formadores de opinião que ajudaram a construir o projeto desde o começo, como forma de pagamento.

Outros 2.280 NFTs foram mintados pela comunidade, a um preço médio de R$ 500 (incluindo taxas de rede), sendo que 37% destas transações foram realizadas através do PIX. A receita gerada pela coleção superou R$ 1 milhão.

Coleção Surf Junkie

Algumas horas após a venda ser fechada já tinha usuário vendendo um Surf Junkie a quase 33ETH no mercado secundário. Dias depois, um Holder vendeu o Junkie #2264, o quarto mais raro da coleção por 1 ETH, atualmente cerca de US$ 1.910. ou quase R$ 10 mil.

Hoje esse mesmo Junkie está sendo revendido por 18 ETH, cerca de US$ 34.400, mais de R$173 mil. Nada mal para um NFT que custou cerca de US$ 50 + taxa de gás.

fonte: OpenSea

Jornada não foi fácil

Uma semana antes do lançamento, o SVB – principal banco a financiar as empresas do Vale do Silício – anunciava estar insolúvel, gerando apreensão em empreendedores de tecnologia mundo afora. No Brasil, a notícia sobre o golpe sofrido pelo jogador de futebol Gustavo Scarpa, vítima de um esquema fraudulento de investimento em criptomoedas, abalou ainda mais a confiança dos brasileiros com o mercado crypto, ainda pouco conhecido e regulado.

Por trás do sucesso do Surf Junkie Club está o esforço da comunidade de surfistas que abraçou organicamente o projeto e ajudou a construir um clube de surfe que, mais do que gerar experiências exclusivas e collabs com marcas renomadas, deu voz e poder aos entusiastas de um dos esportes que mais cresce no mundo.

Para contornar a falta de conhecimento de alguns sobre a funcionalidade do mercado cripto, os fundadores investiram na educação e no acompanhamento da jornada de compra de seus membros.

Além de facilitar a entrada dos novatos ao universo da Web 3.0, viabilizando a compra das NFTs através do PIX, o projeto juntou um time de especialistas para atender as dúvidas e instruir os membros em suas comunidades no Telegram e Discord, além de produzir tutoriais em vídeo sobre todos os processos necessários para a compra da coleção com ETH, desde a criação de carteira digital, medidas de segurança em marketplaces, até o registro de suas NFTs em mercados secundários, como a OpenSea.

Para o publicitário Caio Mattoso, um dos fundadores do Surf Junkie Club, a força da comunidade do surfe e a presença brasileira na internet foram fundamentais para o sucesso alcançado.

“Para quem não é familiarizado com a Web 3, a jornada de aprendizado pode ser desestimulante. Mas a comunidade que se aglutinou em torno do Surf Junkie Club mostrou que se identificou com o projeto e teve comprometimento para permanecer engajada mesmo ante as dificuldades que enfrentamos ao longo do caminho.

A procura foi tão grande que no dia do MINT tivemos problemas como a interface do PIX, quando muitos realizaram o pagamento e não receberam imediatamente a confirmação da compra. Por incrível que pareça, isso estimulou a comunidade a colaborar na busca de soluções e o que poderia ser um motivo para questionar a legitimidade do projeto, tornou-se um momento de coesão e união da comunidade. O problema foi solucionado, todos receberam suas NFTs e a coleção foi destaque nos serviços de monitoramento de transações da rede Ethereum”.

 Volume de transações do Surf Junkie Club esteve entre os maiores da Rede Ethereum durante o período de MINT
 Volume de transações do Surf Junkie Club esteve entre os maiores da Rede Ethereum durante o período de MINT

Quando olhamos outros projetos de NFTs, brasileiros e internacionais, a grandeza do que foi concretizado pelo Surf Junkie Club fica ainda mais evidente.

 A Havaianas, uma das marcas brasileiras com maior presença global e uma base sólida de brand lovers, lançou em novembro de 2022 uma coleção de NFTs em parceria com a empresa Oiasys e toda estrutura do Grupo Alpargatas. A coleção Havaianas NFTh, vendeu apenas 296 artes, distribuídas em 146 carteiras digitais.

Em contraste, os mais de 3200 NFTs do Surf Junkies Club estão distribuídos entre 687 donos, uma base ampla e coesa da comunidade do surfe.

Outro projeto criado para a comunidade do surfe ainda em 2021, momento de alta e grande volume de vendas de NFTs, a coleção Surf Punks vendeu 499 artes, controladas por 349 donos. A discrepância entre o projeto global e o Surf Junkie Club é clara e reforça ainda mais a força da comunidade brasileira de surfe e sua presença na internet.

Para Serpa, é a potência desta comunidade que irá atrair ainda mais marcas para parcerias com o clube.

“Hoje, quem quer falar com a comunidade do surfe tem que trabalhar um público muito amplo, é uma comunidade muito diversificada. O que o Surf Junkie Club criou foi um espaço com os membros mais engajados da comunidade, um círculo coeso e influente que tem voz no esporte e no estilo de vida do surfe”.

Já o fundador e gerente geral do Surf Junkie Club, Felipe Baracchini, destaca o reconhecimento que o projeto alcançou não apenas entre os amantes do surfe, mas também entre atletas profissionais, personalidades e marcas nativas do surfe.

“Nós criamos um projeto que não vai comercializar a comunidade, por isso mesmo estipulamos um valor acessível, que compensa a taxa mais alta da rede Ethereum, que é a mais segura”, explica.

Além do acesso ao catálogo dos DROPS, os membros do SJC possuem os direitos autorais e comerciais exclusivos sobre a sua arte digital, acesso a reuniões periódicas com os fundadores para criação e sugestão de experiências e parcerias que ofereçam utilidades e benefícios para surfistas.

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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