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Supostas pirâmides de Bitcoin do RJ movimentaram R$ 40 bilhões

1 min
Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Segundo informações da Polícia Federal, as empresas investigadas teriam movimentado cerca de R$ 40 bilhões nos últimos seis anos.
  • Cerca de R$ 150 milhões em criptomoedas usadas pelo grupo foram apreendidas, valor recorde envolvendo criptomoedas no Brasil.
  • Dono da GAS Consultoria Bitcoin, empresa que prometia lucros mensais de 10% a 15%, foi preso.
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Segundo informações da Polícia Federal, empresas investigadas no Rio de Janeiro por supostamente operarem um esquema de pirâmide com uso de Bitcoin teriam movimentado cerca de R$ 40 bilhões nos últimos seis anos.

A Polícia Federal revelou mais detalhes da operação Kryptos, deflagrada na quarta-feira (25) juntamente com o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal do Brasil (RFB).

Cerca de R$ 150 milhões em criptomoedas usadas pelo grupo foram apreendidas, valor recorde envolvendo esses ativos no país. Além disso, quase R$ 20 milhões em espécie, diversas joias e relógios de luxo, mais de 20 carros e montantes de dinheiro em moeda estrangeira também foram confiscados e estão agora sob custódia judicial.

A operação prendeu cinco pessoas, entre elas o dono da GAS Consultoria Bitcoin, Glaidson Acácio. Dois membros do esquema foram presos no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), tentando fugir do país. Ainda segundo a PF, quatro integrantes do grupo estão foragidos, dois no exterior.

Entenda o caso envolvendo Bitcoin

Cabo Frio, cidade do litoral do Rio de Janeiro, ganhou grande destaque nacional após matéria no Fantástico relatando a grande quantidade de negócios que operavam esquemas de pirâmide financeira. Uma das empresas divulgadas foi a GAS Consultoria Bitcoin.

A empresa já estava sendo investigada pelo MPF e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), devido a promessas de rendimentos não condizentes com o mercado financeiro.

Liderada por Glaidson, a GAS prometia lucros de 10% a 15% por mês em investimentos atrelados ao Bitcoin (BTC). Mas, segundo as investigações, o dinheiro dos clientes não era sequer aplicado na criptomoeda.

Boa parte das transações feitas pelo grupo ocorreram nos últimos 12 meses, quando o Bitcoin voltou a ter um forte movimento de alta, se tornando cada vez mais buscado por investidores brasileiros. Neste período, a GAS chegou a movimentar mais de R$ 15 bilhões.  

Agora, Glaidson e demais membros do grupo irão responder a diversos crimes, como organização criminosa e gestão financeira fraudulenta/temerária.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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