As stablecoins, criptoativos lastreados em moedas fiduciárias, ampliaram presença nas carteiras dos brasileiros, com destaque para as versões pareadas ao dólar, como USDC e USDT. Dados do MB | Mercado Bitcoin, maior plataforma de ativos digitais da América Latina, mostram que o volume negociado com esses ativos triplicou entre 2024 e 2025.
O avanço indica maior demanda por instrumentos com menor volatilidade, liquidez imediata e exposição ao dólar.
SponsoredO estudo, elaborado pelo MB para a Semana do Investidor — realizada de 11 a 14, com iniciativas para incentivar o hábito de investir — aponta que mais de 40 mil pessoas adquiriram stablecoins pela primeira vez em 2025. Entre os usuários mais ativos nas operações, destacam-se indivíduos de 35 a 44 anos, faixa que mais movimenta USDT e USDC.
USDT e USDC funcionam como um “Pix global”
A Tether, emissora da USDT, e a Circle, responsável pela USDC, asseguram que cada token tenha lastro equivalente a 1 dólar mantido em reserva. Esse modelo fortalece a paridade com a moeda tradicional e permite transações contínuas, 24 horas por dia e todos os dias da semana. Essa agilidade transformou as stablecoins em uma espécie de “Pix global”.
A análise do MB revela também que investidores brasileiros estão realizando operações de maior valor: o ticket médio em 2025 subiu quase 190% em comparação ao ano anterior. Em outros países, o uso de stablecoins evolui para um mecanismo de proteção financeira, especialmente em economias com inflação elevada e câmbio volátil, nas quais ativos como USDT e USDC ajudam a preservar o poder de compra.
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