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Stablecoin BRZ perde paridade com o real e desaba 25%

2 Min.
Atualizado por Anderson Mendes

Resumo

  • BRZ caiu 25% no último domingo (14), não conseguindo voltar ao preço fixo de R$ 1 até o momento.
  • Crise da FTX seria o motivo para a queda.
  • Moeda é a maior stablecoin não pareada ao dólar em valor de mercado.
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O Brazilian Digital (BRZ), stablecoin criada pela Transfero, perdeu novamente a sua paridade com o real no último domingo (13).

Esta foi a segunda vez que o token perdeu seu preço de R$ 1,00 nos últimos sete dias. Na quarta-feira (9) da semana passada, o BRZ caiu para R$ 0,83, mas conseguiu voltar ao nível de preço de R$ 0,98 após o CEO da Transfero, Thiago César, tranquilizar os detentores do ativo no Twitter.

Porém, a moeda sofreu nova desvalorização no último domingo. Num intervalo de duas horas, o preço caiu 25%, formando um fundo em R$ 0,76 no dia seguinte. Apesar de realizar uma forte correção desde então, a moeda era precificada em R$ 0,91 no fechamento da matéria, segundo dados do CoinGecko.

Motivos para a queda do BRZ

Apesar de ser uma stablecoin, o Brazilian Digital não ficou imune ao impacto que o crash da FTX causou no mercado de criptomoedas. Isso se deve pelo fato da exchange de Sam Bankman-Fried ser a plataforma que oferecia a maior liquidez para o ativo.  

Com medo dos possíveis efeitos que o congelamento de saques da FTX poderia trazer para o token, muitos usuários começaram a vender seus fundos na stablecoin em outras exchanges. Com isso, houve uma pressão de venda forte o suficiente para fazer o preço da moeda perder sua paridade com o real, como explicado por César.

A FTX foi nos últimos anos uma das principais apoiadoras do BRZ, usando a stablecoin para aumentar sua clientela no Brasil. Em 2020, a empresa chegou a fazer um aporte de R$ 40 milhões na Transfero, que apesar de ter como foco o mercado cripto brasileiro, é sediada na Suíça.

Outro fator de preocupação é o fato do projeto ter sido lançado na rede Solana (SOL), que também tem sofrido com a crise da FTX. A Alameda Research, empresa parceira da exchange, possui grandes quantidades de SOL em seu patrimônio.

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Projeto não depende da FTX, diz CEO

Apesar da forte associação com a FTX, o BRZ não depende da sobrevivência da exchange para seguir atuante como uma das maiores stablecoins do mercado, segundo César. Ele afirmou anteriormente que o token é listado em outras grandes corretoras cripto, como a Crypto.com, Bitget, NovaDAX e Uniswap.

Além disso, ele afirma que a Transfero possui custódia de ativos que dão garantia a todas as unidades de BRZ emitidas. Vale lembrar que o projeto é classificado como a maior stablecoin não pareada ao dólar de todo o mercado, chegando a ter uma capitalização de R$ 1 bilhão na semana passada.

Por fim, vale ressaltar que o BRZ também pode ser utilizado em redes como o Ethereum (ETH), Stellar (XLM), Polygon (MATIC) e Avalanche (AVAX), não sendo totalmente dependente da Solana.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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