A empresa de tokenização que oferece infraestrutura para ativos digitais, promete interação com blockchains privadas e públicas quando o Real Digital for implementado. A solução da Parfin batizada de tokenização end-to-end é para o público institucional.
O produto usa as tecnologias ZK (Zero Knowledge) e MPC (Multi-Party Computation) para interagir com outras chains. A plataforma promete segurança e rapidez para tokenizar ativos.
A solução end-to-end de tokenização da Parfin possui componentes de infraestrutura e componentes aceleradores.
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O primeiro componente de infraestrutura é a implementação de blockchains permissionadas na nuvem do cliente ou como serviço, na nuvem da Parfin, explica o comunicado da plataforma.
Segurança e escalabilidade
Por enquanto, a Hyperledger Besu escolhida pelo BC para o piloto da CBDC brasileira e a Parchain Private – são as chains suportadas pelo novo produto. Ambas são compatíveis com EVM e a Parchain, que promete interoperabilidade, privacidade e escalabilidade.
O segundo é a Custódia MPC, que usa sete camadas de segurança para a proteção de ativos digitais.
Já os componentes aceleradores são compostos por ferramentas de Treasury Management, para a gestão e controle de stablecoins, CBDCs e instrumentos financeiros tokenizados e Smart Securities, – que são padrões de instrumentos financeiros tokenizados por meio de contratos inteligentes, para automação do ciclo de vida destes.
“Temos uma plataforma completa e robusta para ativos digitais que cobre múltiplas demandas do cliente dentro deste universo”, afirma Marcos Viriato, CEO da Parfin.
“Nosso objetivo é que empresas do mercado financeiro possam se alavancar de nossas soluções para acelerar a adoção de ativos digitais. Conseguimos moldar a plataforma conforme a necessidade de negócio de cada companhia, assim garantimos maior eficiência para o cliente”, acrescenta Viriato.
Conforme o CSO da Parfin, Cristian Bohn cada vez mais, as instituições percebem a necessidade de utilizar novas tecnologias, como a tokenização, para conseguir ganhar mercado e otimizar a eficiência de operações de legado.
“As empresas financeiras que adotarem a tokenização de seus ativos hoje vão sair na frente dos concorrentes e se consolidar como líderes na nova economia digital”, diz Bohn.
Parfin é parceria do Santander no Projeto-Piloto do Real Digital
Selecionadas em um projeto conjunto do Projeto-Piloto do Real Digital, Parfin e Santander tokenizaram depósitos bancários e os direitos de propriedade de veículos e imóveis.
Depois desenvolveram um contrato inteligente para o serviço DVP (entrega contra pagamento) destes ativos, eliminando o risco de um dos envolvidos na transação não cumprir a parte acordada.
A Parfin ofereceu toda a infraestrutura de custódia, tecnologia blockchain e tokenização para viabilizar a proposta LIFT, para tokenizar os depósitos bancários no banco espanhol e os direitos de propriedade de veículos e imóveis.
O case testado no ambiente piloto, permite que clientes acabem com a participação de terceiros, porque quando o depósito do comprador cai na conta do vendedor, o direito de propriedade daquele bem é transferido automaticamente pelo contrato inteligente.
Ou seja, com a solução o cliente tem algumas etapas burocráticas eliminadas.
A fintech também está envolvida diretamente como participante no Piloto do Real Digital no Consórcio liderado pela Tecban. E apoia outros cinco participantes indiretamente com tecnologia e consultoria.
“Estamos trabalhando com algumas instituições financeiras de grande porte em projetos de tokenização além do Piloto do Real Digital”, revela Bohn.
“Os principais casos de uso de tokenizaçao que vemos no mercado, e que adicionam valor hoje para o cliente, são: i) título de carros junto com contrato de financiamento (CCB) trazendo otimização nos processos operacionais entre diferentes stakeholders, ii) CDB para otimização de custos de captação do banco, iii) recebíveis ou duplicatas, gerando mercado secundário mais eficiente através da fragmentação dos ativos. Tem outros casos de uso que estamos explorando com diversas instituições, mas ainda estamos no começo dessa jornada”, detalha o CSO.
Sobre as vantagens do uso do Real Digital, o executivo ressalta que a CBCD brasileira permitirá a inclusão financeira de pessoas que não têm acesso a serviços bancários:
“Isso significa que benefícios sociais, por exemplo, poderão ser pagos com a moeda digital. Além disso, vai permitir maior competitividade e eficiência no mercado, principalmente no varejo, o que impacta diretamente os preços para o consumidor final. Tudo isso, com muita tecnologia e segurança, para evitar fraudes e golpes.”
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