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Guerra na Solana: projetos usam ataques DDoS contra concorrentes

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Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Uma guerra secreta está em curso na Solana, causando mau funcionamento da rede e danos à reputação dos projetos visados.
  • Os ataques DDoS e o envio de spam de carteiras de bots prejudicam a capacidade dos usuários de realizar transações, levando à insatisfação e ao abandono do projeto.
  • A guerra contínua é prejudicial ao ecossistema Solana, sem que nenhuma solução tenha sido encontrada até o momento.
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Uma guerra secreta está em curso na rede Solana (SOL), com os participantes tentando “afundar” seus concorrentes.

O analista Duo Nine falou sobre a batalha oculta e os esquemas usados por seus participantes.

Os principais participantes da guerra na Solana

Duo Nine afirma que, entre os principais projetos de criptomoedas construídos na Solana, há uma guerra oculta que até mesmo os participantes comuns da comunidade de criptomoedas – vítimas em potencial do confronto – desconhecem. De acordo com ele, os usuários podem não conseguir realizar uma transação na rede devido ao conflito.

O analista acredita que os principais participantes estão lançando ataques DDoS uns contra os outros para ganhar prioridade na adição de suas transações. Como resultado, os usuários dos projetos visados pelos rivais não podem realizar uma transação porque o lado atacante ocupa todo o espaço nos blocos. Isso também pode ser visível nos dados dos validadores.

Atrasos na realização de operações podem levar ao mau funcionamento da rede. A reputação do projeto visado por esses ataques também pode ser prejudicada. Como resultado, os usuários de plataformas problemáticas podem decidir mudar para sites da concorrência. Por esse motivo, os lados em conflito estão gastando milhões de dólares nos ataques para se beneficiarem.

Leia mais: Como comprar Solana (SOL) e tudo o que você precisa saber

Duo Nine também observou que mais de 100 carteiras de bots poderiam ter como alvo as carteiras Solana com um ataque de spam. Para fazer isso, o lado atacante bombardeia a vítima com transações que contêm o mínimo de SOL. Nesse caso, o analista afirma com segurança que o proprietário da carteira perde a capacidade de transferir ativos porque o lado atacante preenche todo o espaço do bloco com transações de spam.

De acordo com Duo Nine, as vítimas dos ataques criam novas carteiras, mas a solução não ajuda, pois o novo endereço também corre o risco de ser alvo de um ataque de spam.

“Uma carteira Solana específica pode ser atacada por spam a partir de mais de 100 carteiras de bots diferentes. Você a DDOS a cada segundo com a menor unidade Solana… Como cada bloco será preenchido com transações de recebimento, essa carteira não poderá enviar nenhuma transação! Ela é efetivamente inutilizável”, afirmou Duo Nine.

A guerra gera insatisfação entre os usuários de projetos no ecossistema Solana e irrita os desenvolvedores. Duo Nine observou que isso está “matando” a Solana, e nenhuma solução para o problema foi encontrada.

As perguntas sobre a rede surgiram na primavera de 2024, graças ao hype em torno das moedas meme da rede. O interesse por essas altcoins tornou-se um motivo para analisar sua segurança. Em abril de 2024, os analistas da Blockaid descobriram que metade das pré-vendas de tokens era fraudulenta.

Leia mais: Memecoins na blockchain da solana que são promissoras para 2024

É interessante notar que, já em 2022, muitos membros da comunidade de criptomoedas previram o fim do projeto. Um dos principais investidores em Solana foi a exchange de criptomoedas FTX, que entrou em colapso em novembro de 2022. Ainda assim, a rede sobreviveu e conseguiu demonstrar crescimento.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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