O CEO da Socios.com, Alexandre Dreyfus, anunciou que as medidas foram tomadas “para ajudar o povo da Ucrânia”.
CEO da Chiliz (CHZ) e Socios.com, Alexandre Dreyfus é um dos indivíduos mais influentes do mundo cripto na atualidade, responsável por levar este mercado para dezenas de clubes e instituições esportivas ao redor do mundo através da criação e venda de fan tokens.
Assim como outros grandes nomes desta indústria, Dreyfus afirma que tanto ele quanto sua equipe da Socios.com estão “de coração partido com o impacto humano e o que está acontecendo na Ucrânia”. Devido a isso, ele decidiu tomar medidas para ajudar a população local e boicotar o mercado russo.
“Em resposta a esses eventos, a Socios tomou a decisão de não fazer parceria com nenhum clube ou organização associada às ligas russas e encerramos todas as atividades com qualquer relacionamento existente. Isso é para garantir que sejamos solidários com o povo da Ucrânia”.
Ele ainda afirma que a empresa irá fazer uma doação de US$ 500.000 para organizações que estão ajudando a população ucraniana, entre elas a Team Up for Ukraine, Cruz Vermelha, Unicef, ACNUR e Médicos Sem Fronteiras. No entanto, não foram especificados quando essa doação será feita e em qual moeda.
Diversos nomes do mercado estão enviado doações em criptomoedas para o país, como a Binance, que enviou US$ 10 milhões e abriu uma plataforma de crowdfunding cripto para os seus usuários. O próprio governo ucraniano tem incentivado doações em ativos cripto, inclusive em Dogecoin.
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Socios.com congela contas de usuários russos
O empresário afirma que a Socios.com já conta com processos antilavagem de dinheiro e conheça seu cliente (KYC), mas decidiu tomar novas medidas com base nas sanções econômicas que os Estados Unidos e países da Europa têm imposto à Rússia.
“Desde o início da guerra, realizamos verificações aprimoradas em todos os usuários russos com depósitos de mais de 500 euros. De acordo com as restrições atuais impostas pelos provedores de pagamento, as contas da Rússia não poderão depositar novos fundos”.
Porém, ele afirma que usuários russos não serão removidos da plataforma, visto que nenhuma conta se enquadra nas listas de indivíduos que devem sofrer as sanções internacionais. “Achamos importante não remover os fãs russos que claramente estão usando a plataforma de maneira adequada e segura”.
No entanto, esses usuários não poderão mais realizar atividades de engajamento, como ter acesso a conteúdos exclusivos e participar de enquetes e votações para ganhar prêmios, dos times russos que tinham parceria com a empresa e com a Chiliz. Entre eles estava o Spartak Moscou, considerado o maior clube de futebol da Rússia.
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