O Senado mexicano solicitou a criação de políticas públicas que integrem a tecnologia blockchain, defendendo que os cientistas mexicanos trabalhassem no desenho de projetos que incluíssem benefícios sociais para o país.
A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado da República do México solicitou em acordo com o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt) a criação de uma política que desenvolva e promova tecnologias como Inteligência Artificial, blockchain, robótica, entre outras .
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O senador Gustavo Madero argumentou que a Indústria 4.0 exige uma nova abordagem em manufatura computadorizada, big data, blockchain, serviços em nuvem de hipercontetividade e Internet das coisas (IoT). Ele explicou que as criptomoedas despertaram a necessidade de integrar sua tecnologia por trás de processos em transparência, controles regulatórios e redução de custos em procedimentos.
O congressista enfatizou que a tecnologia blockchain fornece um banco de dados que pode ser compartilhado por diversos usuários, que por sua vez formam um sistema aberto que aumenta a confiança, armazenando informações de forma imutável e ordenada, além de garantir um ambiente de pagamento legal e livre de fraudes.
A comissão explica a utilidade da blockchain da seguinte forma:
“A Blockchain também pode ser implementada no campo da Internet das Coisas, por exemplo, para a distribuição segura e confiável de firmware para dispositivos que usam a tecnologia IoT, bem como para o armazenamento de atualizações. Cada vez que um processo inovador é gerado, a economia experimenta um pico em sua produtividade ”:
Senadores mexicanos querem integrar blockchain às atividades de produção
A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado mexicano pediu para a Conacyt propor políticas públicas de ciência e tecnologia que promovam a inovação e o desenvolvimento tecnológico, criando uma planta nacional que promova a participação da comunidade científica do país.
O Senado defende que a blockchain pode ser útil para criar um sistema de banco de dados governamental descentralizado, com informações criptografadas e confidenciais, para registros de saúde, na gestão de documentos oficiais e para serviços de empresas prestadoras, por meio de um modelo centralizado.
Segundo a Comissão de Ciência e Tecnologia:
“Em termos práticos, seu funcionamento é menos complicado e é considerado um sistema original, descentralizado, seguro, funcional e disruptivo de registro, controle e gestão de uma série ilimitada de transações (econômicas e não econômicas) que credenciam e transferem a propriedade dos ativos em um ambiente de confiança e transparência sob o consenso e proteção de centenas de milhares de nós em uma rede de computação distribuída em escala global ”.
O Senado lembrou que existem 81 empresas operando no México, cujo modelo de negócios integra tecnologia blockchain, entre elas a Bitso, Deloitte, Coinrex, Volabit, RSK, Fido, EY, PwC, IBM, Indra, Accenture, Lumit, Trato BIVA, GBM, Snowball, Amazon, Collective Academy, entre outros, o que mostra a importância da rede.
Além disso, os senadores solicitaram que sejam informados sobre o andamento da implementação dessas políticas no desenvolvimento de tecnologias associadas a blockchain, robótica, sequenciamento de genoma, que podem trazer benefícios sociais para o país.
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