Com o Bitcoin (BTC) tentando estabelecer um novo recorde histórico, o especialista Anthony ‘Pomp’ Pompliano diz que a maior criptomoeda por capitalização de mercado, pode ultrapassar US$ 100.000 por 1 BTC antes do final de 2021.
Vários elementos do Bitcoin indicam um avanço parabólico do preço do BTC dentro da atual onda de alta. O BTC está atualmente acima de 168% no acumulado do ano (year-to-date).
Bitcoin é líder em ‘oferta e demanda’
Em entrevista à CNBC nesta quarta-feira (25), Anthony Pompliano, que é cofundador do fundo de hedge de criptomoedas Morgan Creek Digital, descreveu o Bitcoin como “o vencedor do exercício de oferta e demanda”.
De acordo com Pomp, o preço atual do BTC se deve a uma convergência de vários fatores que forçam o aumento da demanda por um ativo escasso.
Em maio, o Bitcoin passou por um halving que fez as recompensas por bloco minerado ser ainda mais escassas. Além disso, o marco resultou em uma redução adicional no fornecimento diário de BTC. Enquanto isso, cresce no mercado a demanda pela moeda como um ativo de reserva de valor.
Durante a entrevista, Pomp identificou uma alta crescente da busca por ativos de segurança contra os efeitos da inflação. De acordo com o analista, o crescimento do bitcoin fez aumentar o desejo por HODLing de longo prazo.
Conforme o cofundador da Morgan Creek Digital, há um choque de oferta ocasionado pelas aquisição de reservas de bitcoin por grandes baleias do mercado, como por exemplo o PayPal e Square.
Embora o bitcoin ainda tenha que aumentar mais US$ 700 no seu preço para alcançar o sua máxima histórica, mais de 97% dos endereços BTC já estão no lucro. De fato, HODLing de longo prazo parece ser a lógica que predomina entre os detentores de bitcoin.
Pompliano também destacou o crescente apetite institucional por bitcoin visto nos últimos meses. Em vez de dinheiro físico ou outros ativos tradicionais, grandes empresas como a MicroStrategy e a Square adotam o BTC como ativo de reserva do tesouro.
Wall Street impulsiona alta em 2020
Ao contrário do bull run de 2017, o atual avanço ascendente do bitcoin vem muito mais silencioso. Pelo menos, quando analisado as pesquisas pelo termo ‘bitcoin’ no Google, os números estão longe dos níveis vistos três anos atrás. Conforme o fundador da Galaxy Digital, Mike Novogratz:
“Esse rally está sendo impulsionado por instituições que estão entrando lentamente no mercado. São indivíduos de alto patrimônio líquido, fundos de hedge, ou seja, instituições reais. O bitcoin se tornou um macro-ativo.”
Como já visto durante momentos de alta do bitcoin, muitos comentaristas estão otimistas com as previsões de preços do BTC. Durante a entrevista, Pompliano declarou que o preço do bitcoin poderia chegar US$ 100.000 antes do final de 2021.
É uma aposta ousada, principalmente quando olhamos o preço atual do bitcoin, que nesta semana atingiu US$ 19.000.
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De acordo com Pomp, se o consenso institucional em relação ao Bitcoin comoo ativo de reserva de valor se solidificar, o preço da criptomoeda deverá escalar com facilidade até mesmo picos mais distantes, como o US$ 100 mil.
Em meio a esse avanço parabólico impulsionado por grandes investidores, alguns acionistas dizem que o Bitcoin começará a desafiar até mesmo o ouro como ativo de proteção contra a inflação.
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