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Líderes do G7 estão unânimes sobre a necessidade de regular ativos digitais

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Os chefes de finanças do G7 anunciaram a necessidade de regulamentar as criptomoedas.
  • As nações do G7 estão desconfiadas principalmente das stablecoins privadas.
  • Nenhum projeto de stablecoin será permitido no G7 sem aprovação regulatória.
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Os ministros de finanças e representantes dos bancos centrais dos países membros do G7, estão supostamente unânimes no apelo por regulamentações mais robustas para o mercado cripto.

Desde o acompanhamento dos esforços do yuan digital da China até a manutenção das capacidades de controle da política monetária, a arquitetura financeira dominante nesses países provavelmente tem muito em jogo à medida que o cenário digital emergente toma forma.

Nações do G7 buscam regulações para criptomoedas

O Departamento do Tesouro dos EUA revelou a notícia por meio de publicação em seu site nesta segunda-feira (7). De acordo com o comunicado, chefes de finanças do G7 concordam que há uma necessidade de regulamentar as moedas digitais.

Esse consenso foi firmado em uma reunião dos chefes de finanças do G7 com os chefes do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) e do Banco Mundial. O Eurogrupo e a Comissão Europeia também fizeram parte das discussões.

Presididos pelo secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, os participantes também afirmaram seu apoio às recomendações emitidas em uma declaração conjunta do G7 sobre pagamentos cripto e digitais em outubro. 

G7 regulamentação ativos digitais

Na época, o G7 determinou que nenhum projeto de stablecoin deveria receber um sinal verde. Ao menos que as disposições regulamentares relevantes fossem atendidas.

Como parte da declaração conjunta, os líderes financeiros do G7 também se comprometeram a trabalhar juntos para analisar os riscos inerentes aos sistemas de pagamento digital.

Guerra contra stablecoins privadas

De fato, os projetos de stablecoins privadas parecem ser a grande preocupação para os estabelecimentos financeiros tradicionais. 

Em abril, Conselho de Estabilidade Financeira (FSB), fez apelos por uma abordagem coordenada. O bloco pede que algo seja feito para avançar na regulação de stablecoins em todo G20.

O FSB argumentou que a ausência de tal abordagem simplificada, permitiria o surgimento de zonas de arbitragem regulatória. Dessa forma, o temor é que elementos criminosos poderiam explorar brechas para operar.

Conforme noticiou o BeInCrypto, a Christine Lagarde alertou recentemente que as stablecoins privadas representam ameaças maiores do que o Bitcoin. A presidente do Banco Central Europeu afirmou que atualmente estão sendo estudadas modalidades para a criação de um euro digital.

Em 2021, o Reino Unido assumirá a presidência do G7. As autoridades do país já disseram que as regulações das moedas digitais do banco central (CBDC) e stablecoins, são o principal impulso de sua agenda de fintech pós-Brexit.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, recentemente foi apresentado ao Congresso um projeto de lei que poderia submeter as stablecoins as mesmas regras dos bancos tradicionais. 

A notícia causou um grande rebuliço na criptoesfera, com muitos personalidades do mercado cripto criticando os méritos da legislação proposta.

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Osato Avan-Nomayo
Osato é repórter do BeInCrypto e defensor do Bitcoin em Lagos, Nigéria. Quando não está imerso nos acontecimentos diários da cena cripto, ele pode ser encontrado assistindo a documentários históricos ou tentando bater sua pontuação mais alta no Scrabble.
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