Em seu depoimento durante o próprio julgamento, o cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, revelou que fora aconselhado a não fazer muitas perguntas, o que o levou a rejeitar decisões financeiras.
Quando os funcionários o informaram sobre um problema, ele afirmou que percebeu o que aconteceu, mas explicou que sua agenda lotada estava causando distração.
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SBF admite rejeitar advertências de executivos
Uma série de postagens no Twitter (X) indica que os funcionários da FTX tomaram a iniciativa de relatar problemas na exchange à SBF. No entanto, ele supostamente desconsiderou essa informação.
Quando questionado se seus subordinados o informaram sobre o bug relacionado às moedas fiat na conta, SBF respondeu:
“Sim e eu concordei com eles. Eu não acompanhei.”
Além disso, ele revelou que os colegas executivos da FTX Gary Wang, Nishad Singh e Ryan Salame lhe alertaram sobre um exploit, que ele não considerou seriamente na época.
“Essa foi uma situação complicada. Gary, Nishad e Ryan Salame me disseram que uma conta poderia estar tentando explorar a FTX. Eu anulei os procedimentos de risco. Eles estavam certos”.
SBF também esclareceu que sua disposição para interagir com jornalistas durante a gestão da exchange variava, entre 30 segundos a até uma hora antes de conduzir as entrevistas.
Exchange nunca teve ‘exploração central’, diz fundador
Enquanto isso, Zach Dexter revelou seu envolvimento na elaboração de seu testemunho no Congresso.
“Achei que estávamos fazendo um bom trabalho. Não sei se diria o mesmo hoje”.
Numa audiência recente, a SBF revelou que terceiros associados à FTX já tinham sofrido explorações antes. Ele reconheceu a existência de “preocupações de segurança”, mas enfatizou que nunca teve uma violação grave.
Poucos dias antes, o juiz Kaplan estava deliberando se permitiria que os jurados voltassem para casa no fim de semana. Kaplan concluiu,
“Amanhã. Posso mandar os jurados para casa. Ou talvez não”.
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