A prisão de um empresário venezuelano está relacionada a um esquema falso com criptomoedas. Segundo o G1, o homem foi detido em Manaus, mas pode também ter operado na Venezuela com o esquema. A polícia aponta que ele movimentou R$ 5 milhões em criptomoedas somente no norte do Brasil.
Inicialmente Rafael Martins Suarez Salazar não teve seu nome investigado. No entanto, imagens divulgadas nesta terça-feira (17) mostram a prisão do empresário acontecendo. As investigações apontam que mais de 100 pessoas podem ter caído no golpe que prometia lucros a partir de investimentos em criptomoedas.
Lucro com criptomoedas de 5% por semana?
A oferta de investir em um negócio que oferecia lucros de 5% por semana parece ser bem atraente aos olhos de usuários que não perceberam o golpe. O alto índice oferecido pelo venezuelano está ligado a uma farsa que utilizava também criptomoedas para atrair seus clientes. Conforme revelou entrevista do delegado Ademey Goes responsável pela investigação sobre o caso, o lucro era ofertado mediante a compra e venda de criptomoedas (trading). Contudo, o investimento na verdade, “não existe”. Rafael Martins Suarez é um empresário venezuelano de 41 anos acusado de ter aplicado um golpe envolvendo criptomoedas. A atividade do suspeito estava concentrada em Manaus. No entanto, a polícia não descarta que o homem tenha feito vítimas também na Venezuela. As imagens publicadas pela TV em Tempo mostram o momento da prisão do dono do negócio de investimentos em criptomoedas, confira: https://www.facebook.com/tvemtempoonline/videos/616954452380888/?__xts__%5B0%5D=68.ARCPyzIZVwEMd3PKhoHp7o1XUN0CD2_0FTtoH_teF0xk4g_rwYMp3GPsljYNROBSiqNh1ShprKRC8FFzso7QgTn9N6xXhxdQRmncGAjbJXGCAItJmn9tXtOhus43cGsQB7-nERmnqzvkPZuKx265q-kbU3VyOZAwuGZ4C0vhTTn7xzalj8uZoh6QJG9nkVqZDV5qMtHVv53fMinE2siQxw9MkUmpceArnGfoAt6aNfNp3unMLJ3edhIjOBAIck9cyEBOpLziicitk0V7xnQx2ioqEL0xU9hznAXls8LGECes96JIo6iJEyx6s0xTvscovlkHBjucStqSys3-4AY9NxEKf-XHm6RN1wY&__tn__=-REsquema que prendeu empresário é acusado de pirâmide financeira
A denúncia sobre o caso mostra que o esquema pode ser classificado como uma “pirâmide financeira”. Ou seja, vítimas recebiam supostos lucros também com a indicação de novas pessoas ao esquema, formando assim as famosas “redes” de grupos de investidores. A prisão de Rafael aconteceu em um condomínio de luxo na capital manauara. Além do venezuelano, outra pessoa é considerada foragida pela polícia. Sendo assim, André Luiz Athayde Gomes deverá responder pelas mesmas acusações que recaem sobre o empresário de Bitcoin. Com a oferta de mais de 20% ao mês, pelo menos cem pessoas já relataram terem participado do esquema com criptomoedas. No entanto, este número deve ser maior, já que alguns ainda não relataram às autoridades sobre o acontecido. O delegado que investiga o caso disse que já no final do primeiro semestre de 2019 as primeiras vítimas da dupla começaram a procurar as autoridades.Polícia encontra carros de luxo que era de dono do negócio
Não foi revelado também se a polícia encontrou criptomoedas em posse do empresário preso recentemente. Por outro lado, estão em posse das autoridades alguns carros de luxo que estavam na residência que Rafael se encontrava no momento da prisão. Os automóveis podem ser fruto dos investimentos de terceiros no esquema que oferecia lucros com criptomoedas. Uma audiência de custódia sobre o caso deve acontecer nesta terça (17). Enquanto isso, outro acusado de participação com a fraude é considerado foragido pela polícia. Você conhece alguém que caiu no golpe do venezuelano com criptomoedas? Comente sobre a investigação policial e compartilhe esta notícia no Facebook.Isenção de responsabilidade
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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