O CEO da exchange de criptomoedas argentina Ripio, Sebástian Serrano, esteve no Brasil na quinta-feira (12). Ele participou do MODULAR Summit, um evento da empresa focado em tecnologia, negócios e cripto.
Durante sua fala, Serrano anunciou o desenvolvimento do primeiro cartão de crédito integrado ao DeFi. Além disso, o empresário frisou os avanços do Brasil na indústria, que ele considera o líder da adoção de criptomoedas na América Latina.
Cartão de crédito integrado ao DeFi
O principal anúncio da Ripio no evento foi o desenvolvimento de um cartão de crédito integrado ao DeFi. De acordo com Serrano, os usuários poderão participar do ecossistema DeFi sem precisar se conectar aos diversos protocolos.
“Queremos propor um modo de operação que integra o DeFi ao cartão. Assim que o usuário fizer uma transação, o sistema pedirá automaticamente um empréstimo ao protocolo DeFi, trocando os criptoativos do usuário por reais para completar a compra”, explicou Serrano.
A proposta da Ripio é inédita e, portanto, posiciona o seu produto como primeiro cartão do mundo integrado ecossistema DeFi. O cartão está sendo desenvolvido, e apresentará bandeira Visa. A exchange pretende lançar oficialmente ainda este ano.
Atualmente em fase de testes, os usuário da Ripio com interesse em utilizar o cartão podem se inscrever na lista terem acesso em primeira mão.
“Pela primeira vez em 11 anos no mercado cripto, temos a estrutura necessária para escalar e atender a um número crescente de pessoas. Hoje, o foco vai além do armazenamento de cripto; queremos usá-la como ferramentas de pagamento e integração financeira, com grandes bancos já permitindo o acesso de novos usuários a esse universo”, finaliza.
Brasil lidera avanços cripto na América Latina, diz CEO da Ripio
Uma pesquisa da Chainalysis confirma a opinião de Serrano. O estudo aponta que o Brasil é o décimo país com maior adoção de criptomoedas do mundo. Além disso, ele lidera a América Latina.
Para o CEO, o Brasil impulsiona a inovação de “maneira única”. “O mercado brasileiro é pioneiro, conduzindo o avanço cripto como nenhum outro no mundo”, afirmou.
Esse é um dos motivos que levam a Ripio a projetar uma taxa de crescimento contínuo na América Latina. Na região, conforme Serrano, o avanço das criptomoedas está alinhado ao desenvolvimento de fintechs e ao uso de ativos digitais como ferramentas de pagamento.
De fato, o Brasil é o criador do PIX. Embora não seja baseada em blockchain ou cripto, a ferramenta de pagamentos incentivou a adoção de pagamentos digitais mesmo entre pessoas com menor conhecimento digital.
Além disso, o país está desenvolvendo sua própria moeda digital do Banco Central (CBDC), o DREX. Em primeiro lugar, o ativo vai servir para transações B2B, mas o BC planeja que ela possa se tornar uma opção para transações no varejo no futuro.
Frente a estas e outras frentes de inovação, Serrano prevê que o Brasil e a América Latina estão em boas posições para permitir o escalonamento do número de usuários cripto.
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