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Responsáveis por golpes com NFTs são identificados na França

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Uma dupla de ladrões franceses por trás dos roubos de Bored Apes, Azuki, Sudoswap e Doodles foram expostos.
  • Os dois ladrões estão ligados à escola francesa de programação “42”.
  • A dupla fugiu com NFTs avaliadas em mais de US$ 2,5 milhões.
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Os ladrões por trás de um esquema de phishing que se ofereceu para animar tokens não fungíveis (NFTs), incluindo Bored Apes, Azuki, Sudoswap e Doodles, foram encontrados na França e nomeados pelo detetive de criptomoedas ZachXBT.

Acredita-se que os dois criminosos prolíficos tenham repetido seu golpe várias vezes desde dezembro de 2021, levando a lucros de mais de US$ 2,5 milhões.

Anatomia de um golpe NFT

ZachXBT liderou uma investigação sobre o roubo de vários NFTs desde o final de 2021, levando-o a identificar dois jovens que moram em Paris, capital da França. O detetive cripto nomeou os dois indivíduos como Mathys e Camile, mas não forneceu sobrenomes para a dupla.

A conclusão da investigação é o culminar de um trabalho de investigação significativo que incluiu análise on-chain, bem como o estudo de evidências fotográficas. Embora os dois ladrões pareçam ter sido bons em ganhar a confiança das vítimas, eles eram muito menos hábeis em cobrir seus rastros.

Entre as muitas pistas, ZachXBT conseguiu acessar suas contas no Twitter @Rxktv e @mtsgtb. Logo após a publicação das descobertas de ZachXBT, ambas as contas não eram mais visíveis ao público.

“Um deles desativou o Twitter e excluiu tuites incriminatórios. O outro foi privado”, disse ZachXBT no Twitter, terça-feira. “Independentemente disso, todos os tuites foram salvos offline antes da publicação do artigo”.

Rede fica mais apertada

No momento, Mathys e Camile continuam foragidos, mas a rede continua apertando a dupla.

De acordo com o usuário do Twitter @Luchap2BTC, acredita-se que pelo menos um dos dois responsáveis pelo roubo de NFT tenha frequentado a “42”, uma escola de programação de computadores na França. Em evidências anedóticas, certamente parece que nem Mathys nem Camile eram particularmente habilidosos em fazer amigos, já que vários ex-alunos entraram na conversa para contar histórias desagradáveis sobre eles.

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A escola está agora analisando seus registros e recomenda que qualquer pessoa com mais informações entre em contato com as autoridades.

Tendo encerrado sua investigação por enquanto, ZachXBT concluiu: “Espero que em um futuro próximo veremos alguma forma de ação legal contra Mathys e Camille pelos danos financeiros que causaram a tantas pessoas”.

A julgar pela resposta da mídia social, algum tipo de ação parece provável.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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