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Reguladores bancários dos EUA alertam sobre criptomoedas

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • Os três principais reguladores alertaram os bancos com exposição à cripto.
  • A fiscalização será mais minuciosa.
  • No entanto, os bancos não serão desestimulados a se envolverem com o setor cripto e desenvolverem novas ferramentas financeiras.
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Os reguladores bancários dos EUA divulgaram um alerta conjunto às instituições sobre os riscos das criptomoedas, lembrando suas obrigações de segurança e solidez.

O Fed, o Office of the Comptroller of the Currency (OCC) e o Federal Deposit Insurance Corp. (FDIC) emitiram um alerta conjunto lembrando as instituições bancárias sobre suas obrigações de segurança e solidez, e apontando os riscos das criptomoedas após o colapso da FTX.

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O comunicado destaca que não proibirá os bancos de negociarem e se envolverem com empresas do setor cripto que estiverem regulamentadas. No entanto acendeu uma luz vermelha para aquelas instituições que pretendem se aprofundar ainda mais, pois os bancos com exposição a criptomoedas serão monitorados de perto. 

Também foram lembrados os potenciais riscos de fraudes, golpes e práticas enganosas, além da fragilidade das stablecoins a corridas bancárias. Outro motivo de preocupação são as questões envolvendo as incertezas dos direitos de resgate e práticas de custódia desconhecidas em empresas de criptomoedas.

O pontapé regulatório com os bancos

A intenção dos reguladores dos EUA é garantir que o sistema bancário não seja afetado pelos riscos inerentes aos criptoativos. Para garantir que isto não ocorra eles revisarão cuidadosamente futuras propostas das instituições bancárias para agregar serviços relacionados a cripto.

“Dados os riscos significativos destacados pelas recentes falhas de várias grandes empresas de criptoativos, as agências continuam a adotar uma abordagem cuidadosa e cautelosa em relação às atividades e exposições atuais ou propostas relacionadas a criptoativos em cada organização bancária”, declararam as agências.

Reguladores bancários dos EUA alertam sobre criptomoedas

Em 2022 os maiores bancos dos EUA iniciaram testes de desenvolvimento em blockchain e entregaram serviços relacionados à cripto. O Goldman Sachs criou um produto de empréstimo em dinheiro lastreado em Bitcoin, e o maior banco de custódia do mundo, o Bank of New York Mellon, anunciou o fornecimento de um serviço de custódia para ativos de criptomoeda.

Os reguladores bancários também alertaram contra estes modelos de negócios concentrados em “atividades relacionadas a criptoativos ou com exposições focadas no setor de criptoativos”.

A rigidez dos reguladores foi intensificada após o notório colapso da FTX e seu contágio que afetou outros credores de criptomoedas.

O paradoxo: Descentralização vs. Segurança

As ferramentas financeiras descentralizadas são o calcanhar de Aquiles para os reguladores, pois enxergam nesse sistema uma incompatibilidade com as práticas de segurança e solidez dos bancos. Por isso, o trabalho das agências caminhará no sentido de tornar as atividades cripto dos bancos alinhadas com a proteção do consumidor, permissibilidade legal e outras leis e regulamentos aplicáveis.

“As agências acreditam que emitir ou manter criptoativos que são emitidos, armazenados ou transferidos em uma rede aberta, pública e/ou descentralizada ou sistema similar é altamente provável que seja inconsistente com práticas bancárias seguras e sólidas” alertou o comunicado.

O alerta dos reguladores gerou um intenso debate na comunidade cripto no Twitter. Enquanto alguns concordam com os reguladores e temem os riscos que o colapso em massa das empresas cripto pode causar aos bancos, outros confiam que as instituições têm maior capacidade para desenvolver práticas seguras e adequadas à proteção de seus clientes.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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