Confiável

Empresa usa reciclagem com blockchain para proteger oceanos

3 Min.
Atualizado por Aline Fernandes

Resumo

  • Empresa participante da Rio Innovation Week já evitou que 1 bilhão de garrafas PET poluísse oceanos no mundo.
  • A plataforma de blockchain da Plastic Bank possibilita a visualização de dados em tempo real.
  • Plastic Bank coleta 1 milhão de quilos de plástico para reciclagem no Brasil.
  • promo

Empresa já evitou que o equivalente a 1 bilhão de garrafas PET poluísse os oceanos no mundo e trabalha para melhorar as condições de vida de coletores com a ajuda do  blockchain.

A Plastic Bank, empresa social canadense que ajuda a impedir que o plástico polua os oceanos, atingiu a marca de mais de 1 milhão de quilos de materiais plásticos – o equivalente a 54 milhões de garrafas PET – coletados para reciclagem no Brasil.

Este marco representa o compromisso da empresa em acabar com o uso único de plástico descartável, ao mesmo tempo em que melhora a vida de coletores em comunidades vulneráveis.

  • Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
  • Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedas. Confira!
  • Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X)Instagram e Facebook.

A Plastic Bank constrói ecossistemas de reciclagem em comunidades costeiras e reprocessa os materiais para reintroduzi-los na cadeia global de fornecimento para manufatura.

Os coletores envolvidos com o trabalho recebem bônus pelos materiais que recolhem, ajudando-os a suprir necessidades básicas e a viver em melhores condições socioeconômicas.

Reciclagem usa tecnologia blockchain

Fundada por David Katz em 2013, a Plastic Bank atua no Brasil desde 2019. A empresa firma parcerias, estrutura pontos de coleta seletiva e registra os profissionais associados em um programa que oferece remuneração extra pelo volume de material arrecadado.

O trabalho no país teve início no Rio de Janeiro, onde a Plastic Bank fechou parcerias com 18 pontos de coleta seletiva e apoiou a inauguração de quatro centros destinados exclusivamente ao recebimento de plástico. Hoje, já são mais de 2.490 coletores registrados no programa.

Nós estamos felizes por atingir a marca de 1 milhão de quilos de plástico coletados no Brasil, porque isso nos aproxima da nossa visão de gerar impacto ambiental, social e econômico positivo em todo o mundo – explica o CEO David Katz.

“O nosso aplicativo foi criado em parceria com a IBM, desenvolvido com base na blockchain. A blockchain da Plastic Bank é autoral, está armazenada na nuvem, no sistema da IBM e, fisicamente, em Londres, também em um servidor da IBM. A gente utiliza a blockchain para garantir que todas as transações não tenham nenhuma duplicidade; todas têm uma chave primária única e não podem ser editadas. Então, garantimos esta segurança nos dados, que é o que o nosso cliente, o consumidor final, quer ver. Para a Plastic Bank, a blockchain representa exatamente a segurança da informação, pois conseguimos ter a certeza de que aquele plástico veio de determinado coletor, passou por um ponto de coleta específico e chegou ao processador, com toda a cadeia sendo rastreada” , explica o gestor operacional, Miguel Paranaguá.

A Diretora Geral da Plastic Bank no Brasil, Helena Pavese, conta que as possibilidades de expansão são enormes, considerando a interseção entre poluição e pobreza no país:

No Brasil, um território com uma costa litorânea tão extensa, todos deveriam ter a missão clara de ajudar a reduzir o volume de plástico que chega aos oceanos. A interface mais visível da degradação do meio ambiente com a pobreza é o resíduo.

A plataforma de blockchain da Plastic Bank protege todas as transações e possibilita a visualização de dados em tempo real, garantindo transparência, rastreabilidade e escalabilidade ao processo de reciclagem do plástico. Como resultado, todo o material coletado se torna o chamado Plástico Social, que, após o beneficiamento, pode ser rapidamente reintegrado em novos produtos e embalagens, como parte de uma cadeia circular de suprimentos.

A possibilidade de acompanhar todas as transações, desde a origem e com o suporte da blockchain, e os benefícios para as comunidades é o que viabiliza o selo do Plástico Social. Isso porque qualquer pessoa consegue, mediante uma checagem de dados no sistema, ver todos os atores da cadeia e confirmar que o material que está sendo comercializado provém do ecossistema de reciclagem da Plastic Bank – explica Helena Pavese.

Paranaguá disse que evento foi muito positivo.

“Para a gente, como Plastic Bank, foi positivo expor nossa marca e trabalho no RIW, mas, principalmente, por levarmos os coletores ao local e mostrarmos ao público a importância e a valorização do trabalho deles. E, além de tudo, a oportunidade de fazer a gestão de resíduos: quando a Plastic Bank vai para a Rio Innovation Week ou qualquer evento, garante a destinação correta do material reciclável. Então, saímos satisfeitos de que fizemos esse trabalho bem.”

Melhores plataformas de criptomoedas
Melhores plataformas de criptomoedas
Melhores plataformas de criptomoedas

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

Aline-Soares-BIC.jpg
Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
LER BIO COMPLETA
Patrocionado
Patrocionado