Quase 1 bilhão de XRP estão prontos para o airdrop do Spark, um token que pretende habilitar o Ripple em projetos DeFi. Donos da criptomoeda se preparam para receber o ativo em proporção um para um em relação ao seu saldo em XRP.
O token Spark, criado pela Flare Networks, é visto como uma oportunidade para integrar o XRP ao mercado DeFi. Sendo um token Ethereum, ele traz características de contratos inteligentes e pode ser utilizado em qualquer projeto de finanças descentralizadas.
Todos os detentores de XRP, com exceção a funcionários da Ripple, têm direito a tokens Spark. Dessa maneira, a metade da quantidade total da criptomoeda, de 45 bilhões de XRP, poderá servir de referência para obter o novo token.


Mercado de R$ 10 trilhões
A Ripple tem a pretensão de se tornar o principal gateway de pagamentos do mundo. O mercado estaria avaliado em R$ 10 trilhões. Dessa forma, a participação no mercado DeFi parece natural. Por meio do token Spark, a empresa diz que pode aliar o melhor dos dois mundos: liquidez e agilidade da Ripple com a utilidade dos contratos inteligentes. Além disso, a dupla Ripple-Flare Networks pode apresentar uma solução para as altas taxas da rede Ethereum. Caso as empresas definam um plano de conversão facilitada entre Spark e XRP, algumas transações provenientes de lucros com DeFi poderão aproveitar as baixas taxas da Ripple na comparação com o ETH.
XRP é a criptomoeda mais usada do Brasil
O baixo custo de rede é uma das vantagens que seguem atraindo brasileiros para o XRP. Ao contrário do Bitcoin, a criptomoeda da Ripple entrega boa liquidez sem requerer desembolso alto para transferências. Como consequência, a moeda se torna mais escolhida por quem faz pequenas movimentações. No último balanço da Receita Federal, a Ripple aparece como a criptomoeda mais usada no Brasil. Em julho, por exemplo, brasileiros movimentaram R$ 6,1 bilhões com XRP e R$ 4,1 bilhões com BTC. No acumulado de 2020, a vantagem do XRP chega a mais de 30% sobre o Bitcoin.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021...
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