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Carteira é hackeada em 100 milhões de dólares e provedor minimiza; veja quem é

2 mins
Por David Thomas
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • A Atomic Wallet ainda não forneceu atualzações sobre um hack de US$ 100 milhões.
  • A empresa ficou em silêncio depois de alegar que os esforços de lavagem de dinheiro dos hackers retardaram sua investigação.
  • Violações de segurança colocam em risco os fundos dos usuários em um momento em que muitos podem estar considerando a autocustódia.
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A Atomic Wallet, provedor de carteiras cripto sediada na Estônia, não esclareceu os detalhes de um hack sofrido. A empresa forense Elliptic estima que US$ 100 milhões foram perdidos no ataque.

A empresa disse a seus clientes pela última vez, em 8 de junho, que a Chainalysis estava investigando um hack que afetava menos de 1% de seus clientes.

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Histórico da Atomic Wallet

A Elliptic confirmou na terça-feira (13) que possíveis hackers do Lazarus Group desviaram US$ 100 milhões de mais de 5.000 carteiras Atomic. Lazarus é um grupo de hackers norte-coreanos que realizou grandes ataques no ano passado.

Provedor de carteira minimiza hack de 100 milhões de dólares
Fonte: Statista

A equipe da Atomic não traz atualizações sobre o caso desde um tweet de 8 de junho, admitindo que a Chainalysis estava investigando um hack. A empresa disse que conseguiu congelar US$ 1 milhão em ativos roubados, mas o novo método de lavagem do invasor complicou o progresso.

Um usuário criticou a empresa por sua comunicação. Ele disse que a comunicação imediata poderia tê-lo impedido de adicionar fundos à sua conta antes do hack. Outro criticou a falta de atualizações da empresa.

A violação do Atomic também ocorre em um momento difícil para os usuários da Web3, que podem precisar considerar a autocustódia depois que a SEC dos EUA recentemente processou a Binance por manipulação indevida de fundos de clientes.

Nesse sentido, a empresa de segurança Least Authority descreveu a Atomic Wallets como um “sistema que… coloca os usuários atuais da carteira em risco significativo” em fevereiro de 2022. A empresa encontrou muitos problemas ainda não resolvidos quando a Atomic solicitou uma auditoria de acompanhamento. A Least Authority revelou publicamente preocupações com a plataforma e recomendou que os clientes não a usassem.

Usuários Web3 são prejudicados

As empresas Web3 geram desconfiança em protocolos financeiros descentralizados ao não comunicar violações e interrupções de serviço em tempo hábil.

A empresa de segurança cibernética Anchain.ai apontou recentemente que as empresas Web3 só respondem a hacks cerca de 40 dias após uma exploração, em comparação com cinco horas para um ciberataque convencional.

Além disso, a Varonis relata que notificar os clientes custa cerca de US$ 740.000 nos Estados Unidos. O custo total de uma violação de dados pode chegar a US$ 4 milhões. Multichain, a equipe por trás do roteador cross-chain homônimo, forneceu atualizações escassas depois que vários caminhos cross-chain foram inexplicavelmente bloqueados no mês passado.

Vários dias depois que os usuários descobriram os problemas, a equipe confirmou que o CEO não pôde ser contatado para conceder o acesso ao servidor necessário para manutenção posterior. A falta de comunicação interveniente levou a Binance a interromper os depósitos em certas redes suportadas pela Multichain.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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