Durante a 10ª edição do Bradesco BBI Brazil Investment Forum nesta quarta-feira (03) em São Paulo, o presidente do Banco Central fez uma apresentação que mostra o projeto Drex do Real Digital em nova fase.
Conforme Roberto Campos Neto, a conclusão dos testes de privacidade está prevista para maio de 2024. Recentemente, o regulador informou que o projeto atrasaria devido às recentes greves dos servidores da instituição. A princípio, a CBDC brasileira pode chegar ao público até o ano que vem.
Tokenização da economia – um caminho sem volta
Com uma agenda digital e integrada, Campos Neto também apresentou detalhes sobre a tokenizaçao da economia. Para o BC, a principal transformação é a tokenização de ativos para negociação.
Entre os argumentos citados estão os ganhos com eficiência, redução de intermediários em negociações de compra e venda, contratos, programabilidade e redução de custos
Internacionalização de moedas digitais
Outro tema apresentado por RCN foi a internacionalização de moedas digitais. A ideia é realizar transações de baixo custo em tempo real entre esses ativos. No entanto, ainda é preciso resolver a questão da Governança e definir normas para transferências internacionais.
“Precisamos avançar nesse tema.”
Por outro lado, questões que envolvem a conexão entre blockchains DLT centralizadas e liquidações de tokens, foram resolvidos.
Eficiência nos pagamentos digitais
Outra prioridade da agenda Drex é criar a conexão para o ambiente de DeFi e trazer finanças descentralizadas para esfera legal. Isso significa que, certamente, a eficiência deve melhorar com a redução de fricção entre os processos.
IA no Super APP
O BC também pretende usar Inteligência Artificial no SuperApp que deve integrar PIX com Drex, entre outros serviços. A integrações de tokens com carteria digital também é prevista pelo regulador.
Ambiente global volátil e juros
RCN também ressaltou que por enquanto, o ambiente global permanece volátil, com debates sobre o início do ciclo de redução de juros nas principais economias.
E por aqui, o executivo, que fica no cargo com presidente até 31 de dezembro deste ano, disse que
“A desinflação no Brasil está em linha com expectativas do BC.”
A atual taxa básica de juros do Brasil está em 10,75% a.a.
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