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Projeto oferece educação financeira com Bitcoin (BTC) para população negra

3 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Instituto Guetto e Paxful lançam projeto cripto de impacto social pioneiro no Brasil.
  • Bitcoin servirá também como ferramenta de empreendedorismo e transformação.
  • iniciativa quer fortalecer pessoas com pouco ou nenhum acesso a serviços financeiros tradicionais.
  • promo

O Instituto Guetto e a Paxful uniram esforços para oferecer educação financeira com Bitcoin (BTC) para aa população negra.

A ideia é aliar conhecimento cripto para alavancar o desenvolvimento e impulsionar o empreendedorismo global, já que dados do Instituto Locomotiva mostram que 71% da população negra no Brasil sofre com problemas financeiros e, grande parte não tem acesso à educação financeira. Assim nasceu o AfroBit_lab.

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O AfroBit_lab foi desenvolvido pelo Instituto GUETTO, instituição sem fins lucrativos voltada a promover a equidade racial, em parceria com a Paxful, plataforma global de finanças P2P. A iniciativa busca fortalecer pessoas com pouco ou nenhum acesso a serviços financeiros tradicionais.

As inscrições estão abertas até o dia 15 de julho e as aulas começam em 1º de agosto e terminam em dois de setembro.

Nesta primeira turma, o AfroBit_lab oferecerá 12 vagas e os selecionados receberão um incentivo de R$1.300,00. Será realizada uma pré-seleção com teste de nivelamento de inglês intermediário, capacidade de ministrar palestras ou aulas e familiaridade com Bitcoin. Os interessados também terão que enviar um vídeo motivacional e participar das entrevistas finais.

No curso, os alunos aprenderão sobre educação anti-racista, teoria e prática sobre o Bitcoin, inglês e aulas optativas de análises de dados. Após o período de formação, como resultado final, os alunos oferecerão masterclasses à comunidade negra, multiplicando o conhecimento.

Entre os ideiais do AfroBit_lab está a introdução de conhecimentos eficazes no cotidiano e, possibilitar maior liberdade financeira para romper também o ciclo de exclusão sistêmica. O projeto está alinhado aos valores da Paxful, que promove o Bitcoin como meio de inclusão e transformação social. A empresa quer mudar a forma como o mundo movimenta o dinheiro ao adotar criptoativos e possibilitar transferências com qualquer pessoa, em qualquer lugar e a qualquer momento.

Sob o lema “Bitcoin para milhões e não para milionários”, a plataforma P2P aposta no Bitcoin como ferramenta de empoderamento financeiro e transformação social. A ação é a primeira iniciativa social da Paxful no Brasil, que já apoia iniciativas semelhantes em outros países, em especial no continente africano, que é o seu principal mercado em escala global. São muitos os relatos de pessoas que mudaram de vida após começarem a utilizar o Bitcoin.

“O Bitcoin é uma das ferramentas mais poderosas do mundo para a liberdade financeira. Juntos, o Instituto GUETTO e a Paxful estão se unindo para construir oportunidades financeiras reais para pessoas reais que muitas vezes são deixadas para trás pelo sistema financeiro tradicional. Estamos expandindo nosso compromisso global com a educação Bitcoin por meio do AfroBit_lab e revolucionando a forma como a população negra no Brasil pode acessar mais ferramentas e recursos para prosperar”, diz o CEO da Paxful Ray Youssef.

“Lidar com Bitcoin pode parecer algo muito distante para a maioria da população negra. Acredita-se que mesmo para o povo em geral é difícil entender o mundo das criptomoedas, moedas digitais ou modelo de emissionismo monetário descentralizado. Mas isto está mudando. Há 15 anos, o mundo do mercado financeiro vem se democratizando, seguindo paralelamente a passos largos com a tecnologia. Muita gente tem ganhado dinheiro e a população negra tem tido vários obstáculos com isso. Se este público quer ter mudança geracional e autonomia financeira, tendo maior rentabilidade, é preciso aprender sobre novas maneiras de capitalizar. É isso que queremos oferecer em nossa parceria com a Paxful para a construção do AfroBit_lab”, explica o diretor de Políticas Públicas e Relações Internacionais no Instituto GUETTO, Alabê Nunjara.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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