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Projeto DeFi ligado à queda da LUNA, diz empresa de segurança

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A empresa de análise Nansen mostra que as ações de vários grandes detentores levaram ao colapso do USDTerra.
  • A empresa diz que uma das duas carteiras que retiraram US$ 420 milhões do protocolo Anchor pertencia a Celsius.
  • A Celsius se recusou a comentar as descobertas.
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A empresa de análise de blockchain Nansen diz que várias partes estavam envolvidas na venda que levou a uma “espiral da morte” para o TerraUSD.

A empresa de pesquisa Nansen confirma que várias entidades estiveram envolvidas na recente desvinculação do TerraUSD, incluindo o protocolo de empréstimo DeFi Celsius Network. “Refutamos a narrativa popular de um ‘atacante’ ou ‘hacker’ trabalhando para desestabilizar a UST”, disse a empresa de análise em uma nota de pesquisa publicada em 28 de maio.

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Ao contrário das stablecoins latreadas por reservas de moeda fiduciária, como Tether (USDT) e Circle (USDC), o USDTerra dependia de uma moeda irmã, a LUNA, para manter sua indexação algorítmica. Foi oferecido aos investidores um rendimento anual de 20% para fazer staking de UST no Anchor Protocol, um tipo de banco de criptomoedas. Quando o algoritmo falhou no início de maio, os preços do UST e do LUNA caíram, eliminando mais de US$ 40 bilhões do mercado e pressionando outras criptomoedas.

Evidências apontam para ‘entidades bem financiadas’, diz Nansen

“A perda de paridade do UST poderia… ter resultado das decisões de investimento de várias entidades bem financiadas, por exemplo: cumprir as restrições de gerenciamento de risco ou, alternativamente, reduzir as alocações de UST depositadas na Anchor no contexto de condições macroeconômicas turbulentas”, disse Nansen, acrescentando que tais decisões de investimento podem ou não ser resultado de atividades maliciosas.

Alguns usuários exploraram opções de arbitragem causadas pela diferença de preços do UST no aplicativo de empréstimos DeFi Curve e em exchanges centralizadas como a Coinbase.

A Luna Foundation Guard (LFG), uma reserva de fundos destinada a ajudar a UST a manter sua paridade, retirou US$ 150 milhões da Curve Finance. Vários usuários depositaram US$ 105 milhões em UST e, em resposta, o LFG retirou mais fundos. O vai-e-vem continuou até o dia 8 de maio de 2022. Depois disso, vários grandes detentores começaram a retirar o UST do Anchor Protocol e convertê-lo em Ethereum.

Uma vez no Ethereum, os usuários começaram a trocar o UST por outras stablecoins usando o Curve Finance, aproveitando as diferenças de preço em exchanges centralizadas, exchanges descentralizadas e na Curve, com várias rodadas de compra e venda.

Uma das duas carteiras que retiraram US$ 420 milhões da Anchor está vinculada à Celsius, diz Nansen, e esteve envolvida na conversão de fundos para Ethereum usando a ponte Wormhole. A Celsius também estava ligada à atividade de outra carteira que também desempenhou um papel na desvinculação da Terra.

Celsius mantém silêncio sobre os resultados da pesquisa

Até agora, a Celsius se recusou a comentar, além deste tuíte, publicado no dia 11 de maio: “Como parte de nossa responsabilidade de servir nossa comunidade, a @Celsius Network implementou e obedece a estruturas robustas de gerenciamento de risco para garantir a segurança dos ativos em nossa plataforma. Todos os fundos dos usuários estão seguros. Continuamos abertos para negócios como de costume”.

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David Thomas
David Thomas formou-se na Universidade de Kwa-Zulu Natal, em Durban, África do Sul, com honras em engenharia eletrônica. Ele trabalhou como engenheiro por oito anos, desenvolvendo software para processos industriais na Autotronix (Pty) Ltd., especialista em automação da África do Sul, sistemas de controle de mineração para a AngloGold Ashanti e produtos de consumo na Inhep Digital Security, uma empresa de segurança doméstica de propriedade integral do conglomerado sueco Assa Abloy. Ele tem...
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