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Sucesso! ETFs de Bitcoin já estão em 60% dos fundos de hedge

3 mins
Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • 60% dos principais fundos de hedge dos EUA agora possuem ETFs de Bitcoin, refletindo a crescente adoção e interesse institucional em cripto.
  • A exposição de fundos hedge a ETFs de Bitcoin aumentou 8% desde maio, impulsionada pelo crescimento no segundo trimestre e pela capitalização em correções de mercado.
  • Alguns veem os ETFs de Bitcoin como uma ameaça ao fundamento de descentralização, negociados como ações sob controle institucional.
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Até 60% dos principais fundos de hedge dos EUA agora possuem ETFs de Bitcoin, um aumento significativo desde maio. Assim, essa mudança destaca a crescente adoção institucional à medida que mais investidores tradicionais se voltam para cripto.

A decisão de janeiro da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) de aprovar ETFs de Bitcoin (BTC) marcou um momento crucial, proporcionando aos investidores institucionais acesso direto ao mercado de criptomoedas.

Fundos de Hedge correm para ETFs de Bitcoin

O analista de pesquisa Sam Baker, da empresa focada em BTC River, observa que 60% dos maiores fundos de hedge dos EUA agora possuem ETFs de Bitcoin. Além disso, nenhum desses fundos vendeu durante o segundo trimestre, com muitos aumentando suas participações.

Citadel Investments, Millennium Management, Mariner Investment e Fortress Investment estão entre as empresas que adicionaram mais ações no segunto trimestre. Além disso, 13 dos 25 principais consultores de investimentos registrados (RIAs) nos EUA agora têm exposição ao Bitcoin por meio de ETFs.

Leia mais: O que é um ETF de Bitcoin?

Ademais, alguns, como Cambridge Associates, Hightower Advisors, Moneta Group e Cresset Asset Management, estão aumentando lentamente suas alocações.

Além disso, grandes instituições com mais de US$ 1 bilhão em ativos sob gestão (AUM) continuaram a aumentar sua exposição ao Bitcoin. Somente no segundo trimestre, o número de consultores de investimentos registrados (RIAs) com uma alocação em Bitcoin cresceu 18%.

Principais Fundos de Hedge dos EUA com Exposição a ETFs de Bitcoin.
Principais Fundos de Hedge dos EUA com Exposição a ETFs de Bitcoin. Fonte: River Research

Enquanto isso, o número de fundos de hedge que possuem Bitcoin aumentou 46%, refletindo a crescente confiança no Bitcoin entre os principais players financeiros.

Detentores de ETFs de Bitcoin Institucionais com mais de US$ 1 bilhão AUM nos EUA, Fonte: River Research
Detentores de ETFs de Bitcoin Institucionais com mais de US$ 1 bilhão AUM nos EUA. Fonte: River Research

Para os fundos de hedge, o salto para 60% marca um aumento notável, de 8% desde maio. Conforme relatado pelo BeInCrypto, cerca de 52% dos fundos de hedge haviam investido em ETFs de Bitcoin em maio, alocando uma média de 2.1% de seus portfólios em BTC. Isso indica um crescente entusiasmo institucional pelo Bitcoin.

BlackRock já é uma das maiores detentoras de BTC

De fato, as instituições aproveitaram a recente correção de mercado, comprando na baixa e mostrando interesse sustentado. Segundo o fundo de investimentos HODL15Capital, os fluxos de ETFs de BTC foram positivos líquidos em oito dos últimos dez dias.

Diante desse crescente interesse, as participações em Bitcoin da BlackRock estão aproximando-se de 350.000 BTC, ficando atrás apenas do criador pseudônimo do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, e da Binance. Da mesma forma, outros emissores como Bitwise, Ark Investments e Valkyrie Investments estão ativamente explorando oportunidades de expansão.

Leia mais: Previsão de preço do Bitcoin para 2024 / 2025 / 2030

Apesar do papel dos ETFs em agregar legitimidade à cripto, alguns argumentam que esses instrumentos financeiros contornam a visão de Satoshi. A preocupação é que, à medida que as participações institucionais crescem, o poder volta para as mãos de grandes entidades, contradizendo o ethos descentralizado da cripto. Isso poderia levar o Bitcoin e outras criptomoedas a negociarem mais como ações tradicionais sob a influência de Wall Street, diluindo os princípios fundamentais de descentralização.

“Eu ainda desejo que o Bitcoin nunca tivesse recebido um ETF. Ele se move mais lentamente que a maioria das ações e perdeu seu apelo para negociação. Substituímos a volatilidade emocionante pela estabilidade entediante, exatamente o que os engravatados e instituições queriam”, disse um usuário no X.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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