Apesar da Chiliz (CHZ) continuar o seu projeto de expansão em segmentos esportivos, seu token nativo caiu mais de 50% no mês de maio.
Após uma valorização surpreendente acima dos 4.000% no primeiro trimestre do ano, a CHZ entrou numa grande tendência de queda nos meses seguintes, apesar das novas parcerias que a Chiliz tem realizado com grandes instituições esportivas ao redor do mundo.
A criptomoeda chegou a desabar mais de 80% em relação à sua máxima histórica de US$ 0,87 no dia 12 de março. Atualmente, o ativo está sendo negociado em US$ 0,26.
Parcerias
A Chiliz continua expandindo cada vez mais as suas operações, se tornando uma referência na criação de tokens digitais voltados a esportes. Somente no mês de maio, a fintech realizou três parcerias com grandes ligas e instituições esportivas mundialmente conhecidas.
Ao longo do ano, há a expectativa ainda de a empresa abrir um novo escritório em São Paulo, algo que já foi aventado há meses. Recentemente, a companhia anunciou uma filial em Madrid para atender o mercado Europeu e também a América Latina, levantando a possibilidade da concretização de mais parcerias esportivas.
Por outro lado, os acordos fechados nas últimas semanas não foram suficientes para se sobrepor aos movimentos de mercado e levantar o preço do ativo CHZ, nativo da plataforma da Chiliz.
No dia 4 de maio, a empresa anunciou a criação do token do Ultimate Fighting Championship (UFC), maior liga de MMA do planeta. No entanto, neste dia, a CHZ acumulou uma queda de 7%.
No dia 14, mais um projeto envolvendo futebol, dessa vez com a emissão de fã tokens da seleção da Argentina. A empresa logo alertou para golpistas que tentavam aproveitar a procura pelo criptoativo para atrair vítimas. A demanda pela novidade, no entanto, não parece ter impactado no mercado da CHZ, que teve uma discreta alta de 2% nesta data.
Já no dia 20, a Chiliz voltou a virar destaque, após realizar uma parceria com a Aston Martin na criação do $AM, ativo digital destinado aos fãs da equipe de Fórmula 1. Apesar de uma alta de 25% vista na ocasião, o token nativo da fintech caiu mais de 40% nos dias seguintes.
Além disso, a Chiliz concretizou negócios com os times de futebol turco Aytemiz Alanyaspor e Bursaspor, além de uma equipe que compete na Nascar no mês de maio.
Por, ora, ao contrário dos tokens de torcedor que acompanham o sucesso de times de futebol, a CHZ ainda não parece conseguir aproveitar o embalo dos acordos comerciais da Chiliz.
CHZ pode voltar a subir?
A CHZ tem sido negociada dentro de um canal de baixa desde que atingiu a sua máxima histórica de preço. A moeda atingiu o fundo desse canal, de US$ 0,16, no dia 23 de maio.
Desde então, tem voltado a subir e, segundo o analista de criptomoedas Valdrin Tahiri, validou essa faixa de preço como um importante suporte. Ou seja, a partir daí ficaria mais difícil ver a moeda cair para abaixo desse patamar.
Foi o que aconteceu nos dias seguintes. Desde então, a Chiliz opera em alta e chegou a valorizar próximo de 100%, atingindo US$ 0,31.
O analista aponta que os indicadores seguem apontando boas possibilidades de alta para a CHZ, apesar de ter voltado a recuar. A análise técnica mostra que o token precisaria ser negociado acima dos US$ 0,40 – metade do canal de baixa – para que tenha boas chances de buscar topos ainda maiores.
No fechamento da matéria, a CHZ era negociada a pouco mais de US$ 0,23.
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