Investir e possuir criptomoedas é considerado algo positivo para aqueles que desejam iniciar um relacionamento, segundo pesquisa feita pela eToro.
Fevereiro é o mês dos namorados nos Estados Unidos. Pensando nisso, a eToro, uma das maiores plataformas de negociação social do mundo, realizou uma pesquisa para saber se os estadunidenses solteiros poderiam achar no mercado de criptomoedas um aliado para encontrar alguém especial.
Surpreendentemente, 33% dos entrevistados afirmam que estariam mais propensos a sair com alguém que menciona investir ou possuir criptomoedas em seu perfil nas redes sociais ou em sites de namoro.
Se possuir um ativo cripto é uma vantagem, utilizá-los como meio de pagamento torna as pessoas ainda mais atrativas. Cerca de 75% afirmou que estariam mais propensos a sair novamente com o pretendente se ele usasse Bitcoin (BTC) ou outra criptomoeda para pagar as contas do encontro.
NFTs também geram boas impressões
Ainda segundo a pesquisa, quase 20% dos indivíduos estariam mais interessados romanticamente em alguém que tivesse um token não fungível (NFT) como foto de perfil em uma rede social.
Vale destacar que o Twitter já habilitou para os seus seguidores a ferramenta que permite usar as imagens de NFTs como fotos de perfil. O Reddit estuda seguir os mesmos passos, enquanto Instagram e Youtube devem lançar ferramentas envolvendo esses ativos para as suas comunidades em breve.
Os dados da pesquisa surpreendem, especialmente pelo fato de NFTs ainda causarem sentimentos mistos. A cada dia que passa, mais usuários e grandes celebridades entram neste mercado.
Por outro lado, cresce o número de críticas feitas a esses ativos, especialmente pelo impacto ambiental que a sua produção causa e pelo alto valor gasto em obras que não possuem valor real, segundo boa parte dos indivíduos. Recentemente, o rapper Kanye West pediu para seus seguidores pararem de pedir para ele entrar neste mercado, dizendo que seu foco está somente em “construir produtos no mundo real”.
Estados Unidos se tornando maior centro cripto
Os EUA estão se tornando o maior centro global do mercado de criptomoedas, especialmente após a China proibir a mineração e investimentos desses ativos. Atualmente, a terra do Tio Sam já é o maior polo de mineração de Bitcoin no mundo.
Além disso, o país já conta com uma exchange cripto com capital aberto em sua bolsa de valores e diversos nomes conhecidos da grande mídia como entusiastas deste mundo, como Jack Dorsey e Mark Cuban, por exemplo.
Na esfera política, o governador do Texas e os prefeitos de Miami e Nova York ganham cada vez mais destaque ao promover este mercado. Apesar disso, os EUA ainda não possuem uma estrutura regulatória definida sobre ativos cripto.
Atualmente, diversas empresas e investidores esperam por novas diretrizes para saber como atuar neste mercado. O Robinhood, maior plataforma de negociações de ativos financeiros dos EUA, afirmou que não irá listar novas criptomoedas até que haja uma maior clareza regulatória sobre este mercado.
Na semana passada, foi noticiado que o governo Biden pretende lançar uma estratégia abrangente sobre este setor. Uma maior clareza regulatória pode ser vista como algo positivo, desde que não imponha muitas limitações ao uso e desenvolvimento de tecnologias relacionadas a criptomoedas e blockchain, é claro.
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