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WorldCoin (WLD) é bloqueada em mais um país na Europa

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Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Portugal interrompe a coleta de dados biométricos da WorldCoin em meio a preocupações com a privacidade.
  • A CNPD cita a necessidade urgente de intervenção devido ao risco à proteção dos dados dos cidadãos.
  • A WorldCoin enfrenta escrutínio global, mas pretende aprimorar o controle e a segurança dos dados dos usuários.
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Mais uma país na Europa bloqueou a operação da WorldCoin. Agora foi a vez de Portugal impor uma suspensão temporária à WLD de Sam Altman de coletar dados biométricos.

A decisão destaca as crescentes preocupações globais sobre privacidade e direitos de proteção de dados com tecnologias que coletam informações pessoais confidenciais.

Portugal proíbe WorldCoin

A WorldCoin, cujo objetivo é criar uma rede financeira e de identificação digital exclusiva por meio de escaneamentos faciais, já registrou mais de 4,5 milhões de pessoas em 120 países. No entanto, a ambição do empreendimento teve um obstáculo em Portugal, onde a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) destacou o risco grave à proteção de dados dos cidadãos, citando a necessidade de “intervenção urgente”.

A suspensão, que afetou um serviço que envolvia mais de 300.000 cidadãos portugueses, ocorre após inúmeras reclamações sobre a coleta não autorizada de dados. Isso se refere principalmente a menores de idade e a questões relacionadas à retirada do consentimento e à exclusão de dados.

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Ainda assim, o Diretor de Proteção de Dados da WorldCoin, Jannick Preiwisch, enfatizou a adesão do projeto aos padrões legais, expressando surpresa com as alegações. Ele garantiu que estão sendo feitos esforços para retificar quaisquer problemas relatados, especialmente com relação à participação de menores de idade.

“O relatório da CNPD é a primeira vez que recebemos informações sobre muitos desses assuntos, incluindo relatos de inscrições de menores de idade em Portugal, para os quais temos tolerância zero e estamos trabalhando para resolver em todas as instâncias, mesmo que sejam apenas alguns relatos”, disse Preiwisch.

Criptomoeda sob suspeita

Esse desenvolvimento em Portugal reflete o ceticismo e o escrutínio regulatório enfrentado pela WorldCoin. Países como a Espanha e o Quênia também restringiram as operações da WorldCoin. Essas nações expressaram apreensões sobre a segurança e as implicações éticas da coleta de dados biométricos.

Enquanto isso, os defensores da privacidade e os órgãos reguladores, incluindo o órgão regulador do estado da Baviera que lidera a investigação da UE sobre a WorldCoin, questionam a adequação das proteções contra o possível uso indevido ou violação de dados pessoais.

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Apesar desses desafios, o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, elogiou os esforços da WorldCoin para resolver as preocupações com a privacidade. Ele destacou soluções criptográficas avançadas, demonstrando o compromisso do projeto em evoluir em resposta às críticas.

“[A WorldCoin] tem feito um trabalho muito bom ao levar a sério as críticas sobre privacidade e ao projetar seu sistema para minimizar cada vez mais os dados. A criptografia moderna é realmente incrível”, disse Buterin.

Conforme a WorldCoin enfrenta obstáculos regulatórios em todo o mundo, o debate sobre identidade digital e direitos de privacidade continua a se intensificar, marcando um momento crucial na interseção de tecnologia, ética e regulamentação.

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Thiago Barboza
Sound Designer de profissão e apaixonado por comunicação, Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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