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Por que o saldo de exchanges indica que o rali do Bitcoin está longe do fim

2 Min.
Atualizado por Paulo Alves

Resumo

  • Saldo de Bitcoin na Coinbase é muito próximo ao número negociado no final de 2017.
  • Número impressiona analistas considerando a evolução do mercado em quatro anos.
  • Dados podem indicar que o preço do Bitcoin ainda tem larga margem para subir.
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O preço do Bitcoin está estagnado e não supera os US$ 60.000 há cerca de 20 dias. No entanto, dados de exchanges mostram que o topo ainda deve estar longe de chegar.

Segundo dados da casa de análise CryptoQuant, há menos Bitcoin depositado atualmente na Coinbase do que em dezembro de 2017, quando a criptomoeda atingiu o topo daquele ciclo, pouco abaixo de US$ 20.000.

Hoje, existem menos de 624 mil unidades de Bitcoin (BTC) em carteiras custodiadas na corretora americana que abriu capital na bolsa, número muito próximo ao visto durante a grande alta que o ativo em 2017.

A quantidade de Bitcoin depositada em exchanges aponta um desejo de venda por parte de investidores quando um topo é identificado. Desse modo, quanto maior for o volume custodiado em corretoras, maior seria a tendência de ver o preço cair.

Em 2017, a quantidade que hoje está depositada nas exchanges prenunciava a forte queda que o BTC teria nas semanas seguintes.

Dados são positivos para o preço do Bitcoin?

No entanto, o número é visto hoje com otimismo. Segundo analistas, como aproximadamente duas milhões de unidades da criptomoeda foram mineradas desde então, o saldo em exchanges indicativo de queda deveria ser ser muito maior do que há quatro anos.

“Hoje, menos #bitcoin são mantidos na @coinbase do que na máxima história (ATH) anterior em dez ’17. Notável, considerando que 2 milhões de  BTC foram extraídos desde então. É de explodir a cabeça”.

Além disso, a Coinbase registra um grande aumento em volumes de transações diárias e de novos usuários na plataforma nos últimos anos. Pela lógica, seria mais provável que o numero de Bitcoins na exchange tivesse acompanhado esses aumentos, o que não tem acontecido. Investidores parecem estar acumulando sem pensar em vender por enquanto.

Por enquanto, analistas afiram que é mais provável ver um choque de escassez que faria a criptomoeda chegar a valer centenas de milhares de dólares. Já um famoso modelo matemático denominado Bitcoin Stock To Flow prevê que o preço pode alcançar US$ 1 milhão no ciclo atual.

Como a Coinbase serve de termômetro para o apetite de investidores institucionais, o baixo número de Bitcoins na exchange indica que os grandes investidores acreditam que o preço pode avançar ainda mais.

Valor de capitalização realizada aumenta

Além do saldo de exchanges, outros indicadores revelam otimismo em relação ao Bitcoin. Em gráfico divulgado na quinta-feira (6) por Rafael Schultze-Kraft, cofundador da casa análise Glassnode, o valor de capitalização realizada do ativo chegou a um nível jamais visto.

O valor subiu 200% nos últimos seis meses, para mais de US$ 250 bilhões. O indicador reflete o valor de mercado considerando pesos diferentes para para moedas que se movem após muito tempo inativas. Quanto maior o valor da capitalização, mais saudável se torna um mercado de alta.

Para o analista, o número atual ainda é baixo para o potencial do atual mercado de alta. Os números, portanto, sugerem mais uma vez que o topo de preço ainda deve estar longe.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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