No universo dos investimentos digitais, duas opções populares são os Pools de Liquidez e o Staking. Ambas permitem gerar rendimentos, mas possuem características distintas que impactam a escolha do investidor. Você sabe qual é a diferença entre eles?
Segundo o especialista e CEO da Futokens, Matheus Medeiros, é preciso conhecimento para garantir rentabilidade com segurança.
São duas estratégias de investimentos que, assim como os demais, têm os seus riscos, por isso, é importante, além de conhecer bem, ter um profissional especializado que auxilie.
Pools de Liquidez
Pools de liquidez funcionam como “cofres” onde os usuários depositam criptomoedas para facilitar negociações em exchanges descentralizadas (DEXs). Em troca, recebem tokens de participação (LP tokens), que garantem uma parcela das taxas de transação. Esse modelo oferece liquidez constante, mas expõe o investidor ao risco de impermanent loss – perdas relacionadas à volatilidade dos ativos.
Medeiros explica que o Impermanent Loos está ligado diretamente à liquidez e ocorre quando a volatilidade dos preços dos ativos impacta o valor total que um provedor de liquidez (LP) poderia ter ao manter os ativos em vez de fornecer liquidez.
Staking
No staking, os ativos são bloqueados para apoiar a operação e segurança de uma rede blockchain. Em troca, os investidores recebem recompensas periódicas, como novas criptomoedas. Com retornos estáveis e taxas anuais que podem superar 20%, o staking é ideal para quem busca uma estratégia passiva e segura.
No entanto, a liquidez é limitada, já que os fundos permanecem bloqueados por um período específico.
Riscos e considerações
Ambas as opções possuem riscos, como volatilidade e questões de liquidez. Essa escolha depende do perfil e das metas do investidor. Pools de liquidez podem atrair quem prefere acesso rápido ao capital, enquanto o staking é mais adequado para quem busca retorno previsível e estabilidade.
Diversificar entre Pools de Liquidez e Staking pode ser uma estratégia eficiente, dependendo do cenário de mercado e das metas financeiras. Mas é essencial avaliar os riscos e realizar uma análise cuidadosa antes de investir.
Os dois caminhos têm seus bônus e ônus e não é possível determinar qual o melhor sem saber dos objetivos e tolerância aos riscos do investidor. Se ele busca um rendimento estável e está disposto a manter seus ativos bloqueados por um tempo, ou seja, ter uma renda passiva e nada mais, o staking pode ser a melhor opção. Agora, se há uma preferência ao acesso mais rápido ao seu capital, entendendo os riscos do impermanent loss, as pools de liquidez podem ser mais atraentes, explica Medeiros.
Para iniciantes, o staking é uma opção mais simples e acessível, já que não exige a execução de nós validadores. Muitas plataformas oferecem staking delegado, permitindo a participação com pequenas quantias. Além disso, o staking apresenta menos complexidade em comparação às Pools de Liquidez, que envolvem o risco de perda impermanente e demandam maior familiaridade com liquidez e segurança.
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