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Projeto da Polygon quer tornar rede neutra em carbono a partir de 2022

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A Polygon criou um projeto de blockchain para compensar emissões de carbono .
  • O objetivo é garantir práticas sustentáveis e gastando o mínimo de carbono.
  • A Ripple e a Nelnet vão para financiar projetos de energia solar.
  • promo

A rede Polygon (MATIC) criou um projeto de blockchain no valor de US$ 20 milhões para compensar suas emissões de carbono em 2022. O objetivo da empresa é se tornar a primeira blockchain positiva para o meio ambiente.

A empresa também pretende criar novas soluções para combater as mudanças climáticas. As informações são do Cryptopotato. A Polygon quer garantir que os seus projetos mantenham práticas sustentáveis gastando o mínimo possível de carbono.

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Segundo um anúncio feito em seu site, a Polygon explicou que pretende  criar uma estratégia multicamadas para possibilitar a sustentabilidade nos próximos anos às industrias de criptomoedas e ao planeta.

Uma das iniciativas desenvolvidas é o “Manifesto Verde: Um contrato inteligente com o Planeta Terra”. O objetivo é explorar as práticas ambientalmente sustentáveis para promover o ethos da Web3.

O fundador da Polygon, Sandeep Nailwal, disse:

“Através de nosso compromisso de sustentabilidade e esforços orientados pela comunidade, podemos lidar com sucesso com as mudanças sociais, evitar os piores impactos das mudanças climáticas e cumprir as metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas pelas Nações Unidas. Juntamente com a Polygon, a indústria de blockchain mais ampla precisa formar uma frente unida para financiar, apoiar e aproveitar a tecnologia que ajuda a curar a Terra, em vez de destruí-la.”

Rastreamento do gasto de carbono

A Polygon explicou que pretende rastrear as transações de tokens, finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não fungíveis (NFTs) em seu ecossistema e os impactos ambientais gerados por eles.

Para conseguir resultados positivos, a empresa optou em trabalhar com o KlimaDAO, um coletivo descentralizado de ambientalistas e empreendedores que buscam saídas para compensar os carbonos usados por seus negócios.

A Polygon também fez uma parceria com a Offsetra para enviar análises dos gastos de carbonos e medir as suas intensidades em suas redes, em especial dos seus hardware e das emissões de consumo de energia por meio de suas operações interagindo diretamente com o mainnet do Ethereum (ETH).

A empresa estima que as emissões de checkpointing e bridge, sozinhas, são responsáveis por mais de 99% de suas emissões globais. Só nos meses de fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022, a Polygon registrou o gasto de 90.645 toneladas de CO2.  

Os dados do KlimaDAO serão capazes de calcular os impactos que a empresa gera, assim como qual compensação ela pode fazer. Para dar conta do carbono usado, a Polygon pretende também comprar US$ 400.000 em créditos de carbono.

Empresas cripto em busca de sustentabilidade

Além da Polygon, outras empresas como a Ripple e a Nelnet divulgaram que pretendem investir, em conjunto, US$ 44 milhões para financiar projetos de energia solar nos Estados Unidos. O projeto da Nelnet se chama Nelnet Renewable Energy, e almeja conter o gasto de carbono no mundo.

O chefe de impacto social da Ripple, Ken Weber, explicou:

“Garantir um futuro de energia limpa é uma prioridade importante em todas as indústrias, não apenas para impulsionar o crescimento econômico futuro, mas também para garantir um mundo mais sustentável. À medida que a adoção de criptomoedas e blockchain continua a crescer, é evidente que a tecnologia sustentará nossos futuros sistemas financeiros”.

Estima-se que os projetos solares financiados pela Ripple Nelnet compensem mais de 1,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono em 35 anos, o equivale à 154 milhões de litros de gasolina.

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Priscila Gorzoni
Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, em ciências sociais pela USP, em direito pela Universidade Mackenzie, lato sensu em Fundamentos da arte e cultura pela Unesp-SP e mestre em história pela PUC SP. Iniciei minha carreira nas revistas passando por publicações como Bons Fluidos, Nova, Cláudia, Saúde. Mundo Estranho, Superinteressante e National Geographic Brasil.
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