Polícia recupera equipamentos de mineração de criptomoedas no DF

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Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • A Polícia Civil do DF recuperou equipamentos de mineração de criptomoedas em operação contra furtos.
  • A investigação revelou que funcionários da empresa de mineração simulavam roubos desde 2021.
  • Os envolvidos podem pegar até 21 anos de prisão por crimes como furto qualificado e lavagem de capitais.
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Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) recuperou uma série de equipamentos de mineração de criptomoedas. A ação faz parte de uma investigação mais ampla de uma quadrilha que praticava fraudes desde 2021.

A operação recebeu o nome de Máquina Fantasma e cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na quinta-feira (3).

Equipamentos de mineração foram roubados

Os equipamentos de mineração de criptomoedas faziam parte de uma empresa que operava uma fazenda de mineração no DF. Entretanto, os sócios optaram por dissolver a sociedade e dividir suas máquinas.

O envolvimento da PCDF ocorreu em janeiro de 2024. Naquele mês, dois funcionários da empresa – um que trabalhava na fazenda e outro que prestava serviços para ela – registraram um boletim de ocorrência no qual alegavam que sofreram um roubo ao transportar os equipamentos.

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Conforme a PCDF, os funcionários alegaram que faziam o transporte dos equipamentos para o outro sócio quando uma caminhonete branca com três ocupantes os abordou. Em seguida, os criminosos teriam conduzido os funcionários para uma área rural de São Sebastião, também no DF.

Uma vez lá, os criminosos alegaram que seu veículo teve problemas e fizeram com que os funcionários corressem em direção a um mato ao lado. Um tempo depois, os três retornaram ao veículo e perceberam a falta do equipamento de mineração. Foi depois disso que os funcionários registraram o caso junto à Polícia.

Em seguida, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corprati) começou a investigar o caso. Entretanto, o caso tomou um novo rumo quando os agentes entraram em contato com o proprietário dos equipamentos. Ele informou que desconfiava da veracidade dos eventos, o que mudou a abordagem da polícia.

O Corprati começou a analisar dados dos funcionários, que se tornaram suspeitos, e descobriu que os dois funcionários se associaram com outra pessoa. E, desde 2021, eles furtaram vários equipamentos de informática da fazenda de mineração de criptomoedas.

O registro do falso crime de roubo, portanto, ocorreu para mascarar os furtos que os três cometeram desde aquele ano.

Criminosos podem receber até 21 anos de prisão

Ao todo, a Operação Máquina Fantasma cumpriu cinco mandados de busca e apreensão para coletar novas informações. Além disso, a Justiça bloqueou cerca de R$ 500 mil dos investigados.

Juntos, eles responderão pelos crimes de comunicação falsa de crime, furto qualificado, lavagem de capitais e associação criminosa. A pena somada destes crimes pode variar entre um mínimo de 6 anos e 1 mês a um máximo de 21 anos e 6 meses, além de multa.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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