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Polícia Federal prende homem acusado de crimes com criptomoedas em SC

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Polícia Federal prendeu um homem em Santa Catarina acusado de crimes relacionados a criptomoedas
  • A Operação Second Place resultou na prisão de cinco pessoas e na realização de sete mandados de busca e apreensão em seis cidades.
  • A atuação da Polícia Federal indica um aumento do escrutínio sobre crimes cripto no Brasil.
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Uma operação da Polícia Federal cumpriu cinco mandados de prisão preventiva relacionados a crimes envolvendo criptomoedas.

O principal acusado é um cidadão mexicano que reside no Brasil. Ele seria um dos responsáveis pela criação de uma criptomoeda falsa que estaria relacionada a uma marca de automóveis italianos.

Polícia Federal cumpre mandados em seis cidades

Ao todo, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e outros sete de busca e apreensão na chamada Operação Second Place. Eles ocorreram nas cidades de Rio do Sul/SC, Itapetininga/SP, Campinas/SP, Cabo de Santo Agostinho/PE, Paulista/PE e Belmonte/BA. Além disso, a PF ordenou o bloqueio de bens de nove pessoas físicas e seis jurídicas.

As investigações começaram como desdobramento da Operação Technikós, deflagrada em setembro de 2022. O líder da associação criminosa, o cidadão mexicano, se dizia representante de uma marca de automóveis italianos.

Ele comercializava produtos da marca e, conforme a PF, participou da criação de um projeto de criptomoeda falsa relacionada a ela. Além disso, ele tinha associação com criminosos que participavam de esquemas de pirâmide financeira em outros estados.

Ainda conforme a Polícia Federal, o acusado possui uma condenação transitada em julgado nos EUA, datada de 2020, por falsificação de contrato e assinatura falsa. Ele foi condenado a pagar US$ 6 milhões.

Agora, ele deve responder por associação criminosa, crimes contra o sistema financeiro nacional, estelionato, fraude com utilização de ativos virtuais, valores mobiliários ou ativos financeiros e evasão de divisas. As penas somadas podem chegar a 21 anos.

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Lei de olho em crimes com criptomoedas

A atuação da Polícia Federal marca um aumento do escrutínio de agentes da lei sobre crimes envolvendo criptomoedas no Brasil.

No fim de fevereiro, por exemplo, a PF desencadeou a Operação Fast, que prendeu duas pessoas acusadas de envolvimento em um esquema de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas.

Em seguida, no mesmo dia, os agentes prenderam dois cidadãos russos em Florianópolis por crimes de lavagem de dinheiro envolvendo criptomoedas.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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