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Polícia Federal investiga russos acusados de lavar dinheiro com criptoativos

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Atualizado por Thiago Barboza

A Polícia Federal deflagrou uma ação que cumpriu mandados de busca e apreensão contra a lavagem de dinheiro. Eles fazem parte da Operação Brianski, que investiga uma quadrilha que lida com criptoativos.

Os suspeitos são cidadãos da Rússia, que já foram condenados pelo mesmo crime naquele país

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Brasileiros auxiliaram no crime

Ao todo, a PF cumpriu dez mandados de busca e apreensão. Seis deles ocorreram em Florianópolis (SC), dois em Goiânia (GO) e dois em Eusébio, no interior do Ceará.

Quatro pessoas são investigadas. Elas receberam medidas cautelares, como monitoramento eletrônico, proibição de deixar o país e transacionar com criptoativos.

Além disso, a Justiça sequestrou bens dos investigados, como casas, apartamentos, terrenos e automóveis de luxo. Também houve o bloqueio das contas bancárias de 25 pessoas – tanto físicas e jurídicas. Isto inclui contas em exchanges.

O crime foi possível graças à ajuda de dois brasileiros, que usavam empresas sediadas em Goiás. Conforme a Polícia Federal, eles usavam essas empresas para intermediar transações em criptoativos

Em suma, as empresas recebiam o dinheiro em contas de exchanges. Em seguida, elas sacavam o dinheiro e transferiam para as contas dos russos, seus familiares ou suas empresas. Então, eles compravam bens de alto padrão e registravam alguns em nome de terceiros.

Lavagem de dinheiro com criptoativos

A investigação do crime começou após os investigados da Rússia fixarem residência em Florianópolis. A suspeita é que eles decidiram usar fundos de crimes no país de origem. Conforme a PF, eles já foram condenados por crimes de fraude e tentativa de roubo.

Ainda de acordo com a Polícia, os suspeitos se juntaram ao quadro societário de empresas no Brasil assim que se mudaram para o país. Em seguida, começaram a adquirir bens com pagamento em espécie.

Os quatro investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro. A pena máxima prevista é de dez anos de prisão, além de multa.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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