O Banco Central do Brasil continua firme em sua jornada para o desenvolvimento do DREX. Na segunda-feira (23), a instituição anunciou que a criação do piloto da CBDC brasileira entrou em sua segunda fase.
Assim, a expectativa é que o desenvolvimento dos projetos comece nas próximas semanas.
Piloto do DREX entra na segunda fase
Além disso, o Banco Central divulgou os 13 temas para a segunda fase do piloto da versão digital do Real. O Comitê Executivo de Gestão (CEG) foi o responsável por escolher os temas, com a ajuda, por exemplo, de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o BC em alguns deles.
Ao todo, houve 42 propostas diferentes, no entanto, apenas 13 foram selecionados.. Os projetos escolhidos e seus desenvolvedores são:
- Cessão de recebível – ABC e Inter;
- Crédito colateralizado em CDB – BB, Bradesco e Itaú;
- Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB;
- Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance) – Inter;
- Otimização do mercado de câmbio – XP-Visa e NuBank;
- Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos – ABC, Inter e MB;
- Transações com Cédula de Crédito Bancário (CCB) – ABBC;
- Transações com debêntures – B3 e BTG;
- Transações com ativos do agronegócio – TecBan, MB e XP-Visa;
- Transações com créditos de descarbonização (CBIO) – Santander;
- Transações com automóveis – B3, BV e Santander;
- Transações com imóveis – BB, Caixa e SFCoop;
- Transações com ativos em redes públicas – MB.
O objetivo do Banco Central na segunda fase é “testar a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de contratos inteligentes, criados e geridos por terceiros participantes da plataforma”.
“Vamos avaliar os diferentes casos de uso, sempre levando em conta os requerimentos de privacidade exigidos pela legislação em vigor. Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC. Para isso, estamos trabalhando em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Outros reguladores também demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência, de modo a ampliar a usabilidade da plataforma”, explicou o Coordenador da Iniciativa do Drex e Consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC, Fabio Araújo.
Real Digital ganhará novos participantes
Cada tema terá um ambiente específico de desenvolvimento. Neles, em suma, os participantes e os reguladores poderão discutir as melhores estratégias de implementação e governança.
Até o momento, há 16 consórcios que participam do desenvolvimento do DREX. Por outro lado, o BC pretende receber novas propostas de candidaturas de entidades interessadas em participar do piloto ainda em 2024.
Em seguida, os selecionados terão a tarefa de testar a implementação de contratos inteligentes até o fim do primeiro semestre de 2025.
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