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Piloto do DREX entra na segunda fase

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

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Editado por
Aline Fernandes

15 outubro 2024 17:26 BRT
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  • O piloto do DREX entrou na segunda fase, com 13 temas selecionados para desenvolvimento, incluindo crédito colateralizado.
  • O Banco Central busca testar a implementação de contratos inteligentes e ativos não regulados, em parceria com a CVM e outros reguladores.
  • Novas propostas de participação no piloto serão aceitas, com testes de contratos inteligentes previstos até o primeiro semestre de 2025.
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O Banco Central do Brasil continua firme em sua jornada para o desenvolvimento do DREX. Na segunda-feira (23), a instituição anunciou que a criação do piloto da CBDC brasileira entrou em sua segunda fase.

Assim, a expectativa é que o desenvolvimento dos projetos comece nas próximas semanas.

Piloto do DREX entra na segunda fase

Além disso, o Banco Central divulgou os 13 temas para a segunda fase do piloto da versão digital do Real. O Comitê Executivo de Gestão (CEG) foi o responsável por escolher os temas, com a ajuda, por exemplo, de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o BC em alguns deles.

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Ao todo, houve 42 propostas diferentes, no entanto, apenas 13 foram selecionados.. Os projetos escolhidos e seus desenvolvedores são:

  1. Cessão de recebível – ABC e Inter;
  2. Crédito colateralizado em CDB – BB, Bradesco e Itaú;
  3. Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB;
  4. Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance) – Inter;
  5. Otimização do mercado de câmbio – XP-Visa e NuBank;
  6. Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos – ABC, Inter e MB;
  7. Transações com Cédula de Crédito Bancário (CCB) – ABBC;
  8. Transações com debêntures – B3 e BTG;
  9. Transações com ativos do agronegócio – TecBan, MB e XP-Visa;
  10. Transações com créditos de descarbonização (CBIO) – Santander;
  11. Transações com automóveis – B3, BV e Santander;
  12. Transações com imóveis – BB, Caixa e SFCoop;
  13. Transações com ativos em redes públicas – MB.

O objetivo do Banco Central na segunda fase é “testar a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de contratos inteligentes, criados e geridos por terceiros participantes da plataforma”.

“Vamos avaliar os diferentes casos de uso, sempre levando em conta os requerimentos de privacidade exigidos pela legislação em vigor. Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC. Para isso, estamos trabalhando em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Outros reguladores também demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência, de modo a ampliar a usabilidade da plataforma”, explicou o Coordenador da Iniciativa do Drex e Consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC, Fabio Araújo.

Real Digital ganhará novos participantes

Cada tema terá um ambiente específico de desenvolvimento. Neles, em suma, os participantes e os reguladores poderão discutir as melhores estratégias de implementação e governança.

Até o momento, há 16 consórcios que participam do desenvolvimento do DREX. Por outro lado, o BC pretende receber novas propostas de candidaturas de entidades interessadas em participar do piloto ainda em 2024.

Em seguida, os selecionados terão a tarefa de testar a implementação de contratos inteligentes até o fim do primeiro semestre de 2025.

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