Piloto do DREX entra na segunda fase – confira os projetos

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Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • O piloto do DREX entrou na segunda fase, com 13 temas selecionados para desenvolvimento, incluindo crédito colateralizado.
  • O Banco Central busca testar a implementação de contratos inteligentes e ativos não regulados, em parceria com a CVM e outros reguladores.
  • Novas propostas de participação no piloto serão aceitas, com testes de contratos inteligentes previstos até o primeiro semestre de 2025.
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O Banco Central do Brasil continua firme em sua jornada para o desenvolvimento do DREX. Na segunda-feira (23), a instituição anunciou que a criação do piloto da CBDC brasileira entrou em sua segunda fase.

Assim, a expectativa é que o desenvolvimento dos projetos comece nas próximas semanas.

Piloto do DREX entra na segunda fase

Além disso, o Banco Central divulgou os 13 temas para a segunda fase do piloto da versão digital do Real. O Comitê Executivo de Gestão (CEG) foi o responsável por escolher os temas, com a ajuda, por exemplo, de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o BC em alguns deles.

Ao todo, houve 42 propostas diferentes. Os projetos escolhidos e seus desenvolvedores são:

  1. Cessão de recebível – ABC e Inter;
  2. Crédito colateralizado em CDB – BB, Bradesco e Itaú;
  3. Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB;
  4. Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance) – Inter;
  5. Otimização do mercado de câmbio – XP-Visa e NuBank;
  6. Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos – ABC, Inter e MB;
  7. Transações com Cédula de Crédito Bancário (CCB) – ABBC;
  8. Transações com debêntures – B3 e BTG;
  9. Transações com ativos do agronegócio – TecBan, MB e XP-Visa;
  10. Transações com créditos de descarbonização (CBIO) – Santander;
  11. Transações com automóveis – B3, BV e Santander;
  12. Transações com imóveis – BB, Caixa e SFCoop;
  13. Transações com ativos em redes públicas – MB.

O objetivo do Banco Central na segunda fase é “testar a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de contratos inteligentes, criados e geridos por terceiros participantes da plataforma”.

“Vamos avaliar os diferentes casos de uso, sempre levando em conta os requerimentos de privacidade exigidos pela legislação em vigor. Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC. Para isso, estamos trabalhando em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Outros reguladores também demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência, de modo a ampliar a usabilidade da plataforma”, explicou o Coordenador da Iniciativa do Drex e Consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC, Fabio Araújo.

Real Digital ganhará novos participantes

Cada tema terá um ambiente específico de desenvolvimento. Neles, em suma, os participantes e os reguladores poderão discutir as melhores estratégias de implementação e governança.

Até o momento, há 16 consórcios que participam do desenvolvimento do DREX. Por outro lado, o BC pretende receber novas propostas de candidaturas de entidades interessadas em participar do piloto ainda em 2024.

Em seguida, os selecionados terão a tarefa de testar a implementação de contratos inteligentes até o fim do primeiro semestre de 2025.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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