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PF desarticula grupo que lavava dinheiro com criptomoedas

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Operação da Polícia Federal desarticulou dois grupos envolvidos no tráfico internacional de drogas.
  • Foram cumpridos mandados de prisão em quatro estados.
  • Grupos lavavam dinheiro usando criptomoedas.
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Uma operação da Polícia Federal (PF) desarticulou dois grupos criminosos envolvidos com lavagem de dinheiro, inclusive com criptomoedas, e tráfico internacional de drogas. A ação faz parte da Operação Bahamut, deflagrada na manhã de quarta-feira (12).

Ao todo, foram cumpridos mais de 11 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão em quatro estados – Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A expectativa é que os dois grupos movimentaram mais de R$ 2 bilhões desde 2017.

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Operação da PF combate tráfico de cocaína

A Bahamut é um desdobramento das operações Tamoios e Brutium, deflagradas no RJ em 2021 e 2022. O objetivo era reprimir o tráfico internacional de cocaína do Brasil para a Europa por vias marítimas.

Os mandados da Bahamut foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Ela também determinou o sequestro de bens e valores nos nomes de investigados, laranjas e empresas de fachada, que eram usados para ocultar patrimônio ilícito. A estimativa é que o total bloqueado seja de cerca de R$ 250 milhões.

Conforme explicou a PF, as apurações dos crimes operaram em dois núcleos distintos, ambos comandados por estrangeiros. Eles prestavam suporte financeiro através da lavagem de dinheiro envolvido no tráfico.

A polícia também identificou uma casa de câmbio no RJ que seria responsável por internalizar capital estrangeiro para pagar traficantes.

Grupo lavava dinheiro com criptoativos

A atuação dos criminosos usava empresas de fachada em nome de laranjas, que eram usadas para a abertura de contas para movimentar o dinheiro ilícito. A polícia identificou mais de 20 empresas criadas com esse fim.

Os grupos também usavam criptomoedas para lavar o dinheiro, que vinha de transações de países da Europa, América do Norte e América do Sul.

Segundo a PF, alguns dos alvos da operação “ostentavam vida de luxo e residiam em imóveis de alto padrão, além de possuírem veículos importados”.

As penas para os crimes, que incluem organização fraudulenta e lavagem de capitais, somadas, podem alcançar 30 anos de prisão.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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