A Ethereum Rio anunciou, no final do evento, o próximo encontro da comunidade. Será em São Paulo, em uma parceria com o Sci Biz – maior evento de inovação da USP e o Blockchain Festival. A conferência já tem data confirmada e acontece entre os dias 20 a 23 de junho.
A Community Manager da Eth.Rio, Carol Santos, conta que o Eth.Rio foi um sucesso. Os ingressos se esgotaram uma semana antes de o evento começar e mais de 1.000 pessoas passaram pelo Museu de Arte do Rio, PUC e HashTown.
Entre as iniciativas que aconteceram, Santos destaca o Bootcamp Social na PUC. Ele trouxe conceitos básicos de introdução a blockchain para jovens e adolescentes de favelas”. Entre as as comunidades presentes estavam o Complexo do Chapadão, Rocinha, Niterói, Bom Sucesso entre outras.
O Women in Ethereum Brasil ocorreu no Hashtown recebeu mais de 100 mulheres. Ele teve painéis focados em oportunidades e inspiração para que outras mulheres do ecossistema se conectem para construção de novos projetos na Web3 .,
Regulamentação cripto, Real Digital, desafios legais de projetos cripto, linguagem de programação como Solidity, Polygon e inclusão estavam entre os temas apresentados durante o ETH.Rio 23.
Launchpad Ethereum traz projetos de games, soluções de pagamentos e inclusão na web3
O Launchpad acontece no Hashtown, o novo ponto de encontro na zona sul carioca para promover inovação, empreendedorismo e arte. O local também abriga o Crypto Kitchen, restaurante operado pelo chef estrelado Rafa Costa e Silva e que aceita cerca de 20 criptomoedas para pagamento, como Bitcoin, Ethereum e Tether. O visitante ainda encontra uma galeria de artes NFT no Crypto Kitchen para contemplar durante a experiência.
Cauê Duarte, que lidera o Hashtown, explica que “a ideia do restaurante é instigar a curiosidade sobre os criptoativos e web 3 de pessoas que não estão familiarizadas com ecossistema”.
Entre os projetos apresentados nesta quinta-feira, destaque para o da brasileira Heloisa Passos, referência em games blockchain no mundo. Ela apresentou a Trexx, uma startup de blockchain games, desenvolvedora de jogos, camadas de games e tecnologia na Web3.
De acordo com Passos, 75% dos brasileiros se consideram gamers e o tamanho da indústria global chega a US$ 190 bilhões de dólares. Só no ano passado foram levantados US$ 2.2 bi por fundos de VCs para iniciativas em blockchain games.
“Estou aqui no Launchap da Ethereum para lançar a Trexx no mercado para investidores e parceiros que queiram construir o ecossistema de Blockchain games no mundo, liderado pela América Latina”.
Startup quer tokenizar talentos
A Startup Anny Baas, da especialista em marketing, Daniela Meyer e da jornalista Samantha Leal, fez o lançamento da iniciativa durante o Launchpad. ANNY que significa Anyone, Anywhere e Anytime é um crownfunding em Web 3 que busca tokenizar talentos e trazer inclusão financeira para todos, principalmente os que não tem acesso ao sistema bancário tradicional.
Fundada por mulheres experientes no mercado, a plataforma permite que pessoas sem conhecimento da tecnologia possam tokenizar seus talentos e buscar financiamento para seus sonhos através de crowdfunding em web3.
A ideia da Startup Anny Baas é permitir que qualquer pessoa possa tokenizar qualquer coisa em poucos cliques, explica uma das fundadoras, Daniela Meyer.
“Desde a valorização do talento de um jovem jogador de futebol que precisa de dinheiro para comprar as chuteiras, ou de uma banda musical que precisa de recursos para gravar seu primeiro álbum; até um pequeno agricultor que precisa comprar sementes, mas sua última colheita foi pobre; ou mesmo um encanador que quer expandir seu negócio contratando e ensinando novos encanadores”.
De acordo com a CEO, esse impulsionamento se dá via financiamento coletivo. Ou seja, a própria pessoa irá captar os recursos que deseja a partir da confiança dos investidores em seu projeto.
A plataforma segue em desenvolvimento e em captação de investimentos, mas já começou a receber cadastros de projetos, que passam por uma curadoria e mentoria.
Projetos querem melhorar ecossistema cripto
Outro projeto apresentado foi a PAGDEX de Marcio Costa, Patricia Toscano e Rafael Granha, executivo de Cybersegurança da Microsoft e CTO da PAGDEX. De acordo com Toscano, a solução converte cripto em fiat. Em seguida, faz um PIX para a conta do usuário em apenas quatro segundos através da blockchain Avalanche”. O custo total da operação chega a 2,98% + taxa de gás.
Fabrício Miranda do projeto Stake Together, que é um protocolo de stake de Ethereum, focado em comunidade, criadores de conteúdo e DAOs, explica que a iniciativa permite que as comunidades cadastrem a carteira na plataforma para depois convidarem seus membros para fazer Staking de Ethereum, delegando as taxas sobre as recompensas para a carteira da comunidade, que arrecada mais recursos para viabilizar as ideias.
Miranda explica que este é um modelo de negócios onde ninguém perde porque quem faz o stake tem um rendimento maior do que a LIDO finance por exemplo. Na Lido é cobrado 10% sobre o Staking de Etherem enquanto que na Stake together é 9%. Desse percentual 3% vai para comunidade, 3% para Stake together e os outros 3% para pagar a infraestrutura dos validadores, conluí.
Trusted
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.
