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PF desarticula grupo que lavava dinheiro com criptomoedas

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

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Editado por
Thiago Barboza

12 julho 2023 15:30 BRT
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  • Operação da Polícia Federal desarticulou dois grupos envolvidos no tráfico internacional de drogas.
  • Foram cumpridos mandados de prisão em quatro estados.
  • Grupos lavavam dinheiro usando criptomoedas.
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Uma operação da Polícia Federal (PF) desarticulou dois grupos criminosos envolvidos com lavagem de dinheiro, inclusive com criptomoedas, e tráfico internacional de drogas. A ação faz parte da Operação Bahamut, deflagrada na manhã de quarta-feira (12).

Ao todo, foram cumpridos mais de 11 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão em quatro estados – Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A expectativa é que os dois grupos movimentaram mais de R$ 2 bilhões desde 2017.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Operação da PF combate tráfico de cocaína

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A Bahamut é um desdobramento das operações Tamoios e Brutium, deflagradas no RJ em 2021 e 2022. O objetivo era reprimir o tráfico internacional de cocaína do Brasil para a Europa por vias marítimas.

Os mandados da Bahamut foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Ela também determinou o sequestro de bens e valores nos nomes de investigados, laranjas e empresas de fachada, que eram usados para ocultar patrimônio ilícito. A estimativa é que o total bloqueado seja de cerca de R$ 250 milhões.

Conforme explicou a PF, as apurações dos crimes operaram em dois núcleos distintos, ambos comandados por estrangeiros. Eles prestavam suporte financeiro através da lavagem de dinheiro envolvido no tráfico.

A polícia também identificou uma casa de câmbio no RJ que seria responsável por internalizar capital estrangeiro para pagar traficantes.

Grupo lavava dinheiro com criptoativos

A atuação dos criminosos usava empresas de fachada em nome de laranjas, que eram usadas para a abertura de contas para movimentar o dinheiro ilícito. A polícia identificou mais de 20 empresas criadas com esse fim.

Os grupos também usavam criptomoedas para lavar o dinheiro, que vinha de transações de países da Europa, América do Norte e América do Sul.

Segundo a PF, alguns dos alvos da operação “ostentavam vida de luxo e residiam em imóveis de alto padrão, além de possuírem veículos importados”.

As penas para os crimes, que incluem organização fraudulenta e lavagem de capitais, somadas, podem alcançar 30 anos de prisão.

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