O estado regulamentou oficialmente os cursos de microcredenciais e usará a tecnologia para garantir a autenticidade dos certificados.
Com a proposta de modernizar a educação e alinhar o ensino superior às exigências do mercado, o Paraná deu um novo passo na política educacional. O estado se tornou o primeiro do país a regulamentar oficialmente os cursos de microcredenciais. A certificação digital dos cursos deve adotar tecnologias como o blockchain, que garante segurança, transparência e autenticidade aos registros.
Regulamentação pioneira e aplicação da blockchain
A medida aprovada pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE-PR) introduz no setor público um modelo de validação de competências já utilizado por iniciativas privadas. Ela integra tecnologia e formação profissional de forma sistematizada.
Pela nova regulamentação da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), as sete universidades estaduais do Paraná deverão ofertar até 175 cursos de curta duração no primeiro ano. O foco será nas demandas do setor corporativo e do serviço público.

A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior planeja publicar, até o primeiro semestre de 2025, um edital de fomento aos cursos com investimento de R$ 2 milhões. A expectativa da Seti é equilibrar a oferta de modalidades presencial, remota e híbrida, ampliando o acesso a capacitações voltadas aos novos desafios do mercado de trabalho.
Fomento e metas de implantação
Na sequência da regulamentação, cada universidade estadual definirá diretrizes para suas microcredenciais em áreas como tecnologia da informação, gestão pública e desenvolvimento de novos negócios. O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona destaca o impacto esperado:
Com essa regulamentação, o Paraná avança na promoção de um modelo educacional que valoriza a formação ao longo da vida, permitindo aos cidadãos adquirir novas competências, habilidades e aprendizados […] A iniciativa coloca o estado na vanguarda da educação no Brasil, preparando os profissionais para os desafios atuais, afirmou.
A utilização de blockchain para certificação digital não se limita à garantia de autenticidade. Registros imutáveis permitirão que os certificados sejam compartilhados facilmente em plataformas de emprego e redes acadêmicas. Isso reduz fraudes e agiliza os processos de seleção.
As instituições poderão integrar os créditos das microcredenciais aos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, conforme suas próprias regulamentações.
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