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Parachains da Polkadot já estão em operação

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • O primeiro conjunto de parachains da Polkadot (DOT) começou a operar no último fim de semana.
  • As cinco redes estão operando paralelas umas às outras, incorporando de forma conjunta a rede Polkadot.
  • A Polkadot possui o entendimento que blockchains precisam fornecer diferentes casos de uso e aplicações, segundo o seu fundador.
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O primeiro conjunto de parachains da Polkadot (DOT) começou a operar no último fim de semana.

Parachains podem ser definidas como blockchains que se conectam umas com as outra e são a base da Polkadot. O projeto visa unificar diversas redes em um único ecossistema.

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Parachains e suas vantagens

Após um processo de desenvolvimento que durou cinco anos, as parachains foram ao ar após o fim dos seus primeiros leilões, tendo a Acala e a Moonbeam como seus primeiros ganhadores. As outras três parachains que foram lançadas são da Parallel Finance, Astar e Clover.

As cinco redes estão operando paralelas umas às outras, incorporando de forma conjunta a rede Polkadot. Conforme destacado pelo fundador do projeto, Gavin Wood, a Polkadot possui o entendimento que blockchains precisam fornecer diferentes casos de uso e aplicações, algo possível com as parachains.

“Nenhum design de blockchain funciona perfeitamente para todos os casos de uso. Cada cadeia vem com vantagens e desvantagens, o que a torna boa para algumas aplicações e não para outras. O modelo parachain foi criado com a crença de que o futuro da Web 3 envolverá muitos tipos diferentes de blockchains trabalhando juntos”.

A Polkadot possui infraestrutura para suportar até 100 parachains, e mais vagas serão distribuídas para novos projetos por meio de leilões num futuro próximo.

Ameaça à rede Ethereum?

O fundador da Polkadot, Gavin Wood, ja havia expressado que as parachains possuem o potencial de libertar os desenvolvedores da “escravidão econômica” imposta pelo Ethereum (ETH).

Apesar de ser a principal plataforma para a criação de tokens não fungíveis (NFT), aplicativos descentralizados (dApps) e projetos relacionadas a finanças descentralizadas (DeFi), a rede criada por Vitalik Buterin impõe para os seus usuários altas taxas e transações lentas quando comparadas com outras blockchains.

Não por acaso, projetos como Cardano (ADA), Binance Smart Chain (BSC), Solana (SOL), Polygon (MATIC) e a prórpia Polkadot estão conseguindo cada vez mais destaque no mercado cripto, atraindo novos desenvolvedores e usuários para as suas plataformas.

A Polkadot, que já oferecia a vantagem de não cobrar taxas de transação, provavelmente ganhará ainda mais destaque agora que suas parachains estão em funcionamento. Com as incertezas e atrasos em relação ao Ethereum 2.0, não é impossível que a rede da segunda maior criptomoeda do mundo sofra cada vez mais ameaças da Polkadot.

Movimentação da DOT

A DOT, token nativo da Polkadot, teve uma valorização surpreendente durante 2021, chegando a disparar mais de 500% durante o ano. No entanto, o token entrou em forte tendência de baixa após alcançar o preço recorde de US$ 54,98 no início de novembro, sendo negociado atualmente em US$ 26,55.

Apesar de realizar novas quedas no fim de semana, a DOT parece estar se recuperando, subindo 5,3% nas últimas 24 horas. Além do lançamento de suas parachains, a recuperação de preço do Bitcoin (BTC) parece estar impulsionando o token e outras altcoins no mercado.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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