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Para o Bradesco, cripto é caminho sem volta

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

03 outubro 2024 14:30 BRT
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  • A executiva do Bradesco, Renata Petrovic, acredita que o mercado de criptomoedas é um caminho sem volta e essencial para o futuro.
  • Ela destaca o interesse dos jovens em criptos como uma nova classe de ativos e vê a blockchain como uma inovação inevitável.
  • O Bradesco está envolvido no projeto piloto do Drex, moeda digital do Banco Central, testando novas tecnologias e casos de uso para o futuro financeiro.
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A inovação da indústria cripto já se espalha por entidades do mercado tradicional e o Bradesco não quer ficar fora dessa inovação.

A head de inovação do Bradesco, Renata Petrovic, por exemplo, acredita que entrar nessa é obrigatório.

Executiva do Bradesco acredita que cripto é inevitável

Petrovic falou sobre criptomoedas e blockchain em uma entrevista à EXAME. Ela também comentou sobre como o banco vê o Drex, a moeda digital do banco central do Brasil.

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Em primeiro lugar, a executiva do Bradesco aponta que tecnologias como criptomoedas e blockchain atraem mais a atenção de jovens. Isso ocorre porque esse público tem mais facilidade de interagir com novidade.

“Em especial os clientes mais jovens, que já nascem nesse ambiente e já tem uma certa propensão a experimentar, testar, para eles, as criptos são realmente uma outra classe de ativos, quase como um novo ativo para investimento. A maioria dos bancos ainda não entende, tem um certo purismo do mercado de capitais, mas para os clientes é uma nova alternativa de investimentos”, destaca.

Fora isso, a executiva do Bradesco lembra que o potencial destas novidades ainda é incerto. Ela cita iniciativas de bancos no exterior que já começaram a integrar blockchain em seus processos.

Por outro lado, ela reconhece que o mercado cripto movimenta altos volumes. “Estar fora desse mercado não é uma opção. É um caminho sem volta”, ela resume.

A importância do Drex

Em seguida, Petrovic comentou sobre a importância do Drex, a futura moeda digital do Brasil. O Bradesco é uma das instituições financeiras que participam do projeto piloto da CBDC junto ao Banco Central, que já entrou em sua segunda etapa.

A executiva afirma que o banco quer se preparar para introduzir a tecnologia em seus negócios quando achar necessário. No momento, o Bradesco participa de testes de caso sobre tokenização de CBDs e seu uso como garantia em empréstimos.

“É uma fase de testar novos ativos na rede, novos casos de uso, desenhar os contratos e entender a governança disso tudo. Para a gente, é um aprendizado incrível para poder entender, tem muita troca, muita colaboração”, resume.

Por fim, o Bradesco espera que estes testes reduzam os custos e os riscos, além de as executar de forma mais fluída e automática. O banco, em suma, está de olho nesses avanços.

“Começamos testando as primeiras plataformas de blockchain, testamos várias soluções de parceiros, soluções de custódia, tokenização, exchanges, vem sendo a trajetória. Agora, o Bradesco está seguindo muito a regulação. Não está se antecipando, mas não está atrás, estamos avançando conforme a regulação avança”, finaliza.

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