Para o Bradesco, cripto é caminho sem volta

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Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • A executiva do Bradesco, Renata Petrovic, acredita que o mercado de criptomoedas é um caminho sem volta e essencial para o futuro.
  • Ela destaca o interesse dos jovens em criptos como uma nova classe de ativos e vê a blockchain como uma inovação inevitável.
  • O Bradesco está envolvido no projeto piloto do Drex, moeda digital do Banco Central, testando novas tecnologias e casos de uso para o futuro financeiro.
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A inovação da indústria cripto já se espalha por entidades do mercado tradicional e o Bradesco não quer ficar fora dessa inovação.

A head de inovação do Bradesco, Renata Petrovic, por exemplo, acredita que entrar nessa é obrigatório.

Executiva do Bradesco acredita que cripto é inevitável

Petrovic falou sobre criptomoedas e blockchain em uma entrevista à EXAME. Ela também comentou sobre como o banco vê o Drex, a moeda digital do banco central do Brasil.

Em primeiro lugar, a executiva do Bradesco aponta que tecnologias como criptomoedas e blockchain atraem mais a atenção de jovens. Isso ocorre porque esse público tem mais facilidade de interagir com novidade.

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“Em especial os clientes mais jovens, que já nascem nesse ambiente e já tem uma certa propensão a experimentar, testar, para eles, as criptos são realmente uma outra classe de ativos, quase como um novo ativo para investimento. A maioria dos bancos ainda não entende, tem um certo purismo do mercado de capitais, mas para os clientes é uma nova alternativa de investimentos”, destaca.

Fora isso, a executiva do Bradesco lembra que o potencial destas novidades ainda é incerto. Ela cita iniciativas de bancos no exterior que já começaram a integrar blockchain em seus processos.

Por outro lado, ela reconhece que o mercado cripto movimenta altos volumes. “Estar fora desse mercado não é uma opção. É um caminho sem volta”, ela resume.

A importância do Drex

Em seguida, Petrovic comentou sobre a importância do Drex, a futura moeda digital do Brasil. O Bradesco é uma das instituições financeiras que participam do projeto piloto da CBDC junto ao Banco Central, que já entrou em sua segunda etapa.

A executiva afirma que o banco quer se preparar para introduzir a tecnologia em seus negócios quando achar necessário. No momento, o Bradesco participa de testes de caso sobre tokenização de CBDs e seu uso como garantia em empréstimos.

“É uma fase de testar novos ativos na rede, novos casos de uso, desenhar os contratos e entender a governança disso tudo. Para a gente, é um aprendizado incrível para poder entender, tem muita troca, muita colaboração”, resume.

Por fim, o Bradesco espera que estes testes reduzam os custos e os riscos, além de as executar de forma mais fluída e automática. O banco, em suma, está de olho nesses avanços.

“Começamos testando as primeiras plataformas de blockchain, testamos várias soluções de parceiros, soluções de custódia, tokenização, exchanges, vem sendo a trajetória. Agora, o Bradesco está seguindo muito a regulação. Não está se antecipando, mas não está atrás, estamos avançando conforme a regulação avança”, finaliza.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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