Um levantamento da CoinPayments mostra que brasileiros gastam em média R$ 450 em pagamentos feitos com criptomoedas.
Um levantamento realizado pela CoinPayments, que é a primeira e maior processadora de pagamentos em criptomoedas do mundo, mostra que o ticket médio de pagamento com criptomoedas no Brasil é de
R$ 450 por transação. A grande maioria dos usuários – 77% – têm entre 18 e 35 anos. 82% desse público está fisicamente nas regiões Sul e Sudeste do país – locais em que a tecnologia está mais consolidada no ambiente corporativo.
As criptomoedas ganham cada vez espaço no mercado brasileiro pela inovação nas negociações e pelo potencial de investimento. A CoinPayments, que planeja expandir sua atuação no mercado brasileiro para aproveitar a onda cripto, levantou as informações de seu banco de usuários no país, que movimentou US$ 75 milhões em 2020.
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Segundo os dados, não ficou claro como o grupo gastou os recursos, mas o que se sabe é que as pessoas negociaram esses ativos por diferentes motivos – seja para ganhar na valorização, seja para fazer pagamento com criptomoedas por serviços ou compras de alto valor.
“O levantamento mostra que o movimento das criptomoedas no mercado brasileiro acompanha o cenário global. É comum que os jovens abracem a novidade no início, uma vez que são mais abertos à inovação e às tendências, e que as operações aconteçam em regiões consolidadas tanto do ponto de vista econômico quanto do tecnológico”, explica Rubens Neistein, Bussiness Manager da CoinPayments.
Fundada em 2013, a CoinPayments já movimentou mais de US$ 10 bilhões em transações com suporte a mais de 2 mil moedas digitais.
Como o mundo olha criptomoedas para pagamentos
O CEO da Coinext José Artur Ribeiro, explicou em um artigo publicado recentemente que alguns anos atrás, imaginar a adesão em massa das criptomoedas seria, para muitos, apenas um sonho. Hoje, este cenário já é bem mais provável de se tornar realidade em um futuro mais próximo do que imaginamos.
Nesse contexto, os sistemas financeiros e de pagamentos globais passaram por avanços importantes, principalmente em países emergentes, como o Brasil, em que o e-commerce ainda representava, no fim de 2019, apenas 5% das vendas totais do varejo. Segundo a a ABComm, este número saltou para 15% em novembro de 2020. Para se ter ideia, esse percentual leva o Brasil ao patamar dos EUA, que segundo estimou a empresa de pesquisa eMarketer, teve 14,5% das vendas do varejo realizadas de forma online.
Historicamente, a tecnologia sempre foi uma aliada na implementação de mudanças, principalmente as que envolvem dinheiro. Essa é uma das principais razões pelas quais gigantes do mercado financeiro voltaram-se para as criptomoedas.
Hoje, ter opções diferentes, eficazes e rápidas para transações financeiras se tornou ainda mais essencial dos dois lados da moeda: tanto para quem precisa enviar a transação quanto para quem precisa recebê-la.
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