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Outubro foi o mês com maior atividade hack segundo Chainalisys

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Hackers já conseguiram roubar US$ 718 milhões de protocolos cripto em outubro.
  • Nesse ritmo, 2022 deve bater o recorde de valor roubado nestes ataques.
  • Pontes cross chain têm sido o alvo preferido dos hackers.
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Dados da empresa de análises blockchain mostram que US$ 718 milhões foram roubados do mercado de criptomoedas por meio da atividade hack este mês.

Em publicação feita em seu Twitter, a Chainalisys alertou sobre o aumento do número de hacks ocorridos no mundo cripto. Somente na primeira quinzena do mês de outubro foram registradas onze explorações, com quatro ocorrendo na última terça-feira (11).

Com isso, o valor roubado por criminosos virtuais no acumulado do ano ultrapassa os US$ 3 bilhões, com o número de ataques chegando a 125. Se este ritmo se manter, 2022 será marcado como o ano onde os hackers tiveram maior sucesso em realizar os seus ataques, com muitos deles chegando na casa de centenas de milhões de dólares.

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DeFi: o alvo perfeito para hacks

Segundo a Chainalisys, os hackers têm mudado os seus alvos nos últimos anos. Em 2019, a maioria dos ataques visava exchanges centralizadas, onde grande parte dos usuários depositavam os seus ativos.

Apesar dessas empresas ainda estarem sujeitas as ações dos criminosos, como foi o caso da Crypto.com este ano, os cibercriminosos possuem agora como principal foco protocolos de finanças descentralizadas (DeFi). Com o boom deste setor nos últimos anos, o valor total bloqueado (TVL) desses protocolos tem aumentado cada vez mais. A soma disso com falhas de segurança tem criado as condições perfeitas para a intensificação da atividade hack.

As pontes cross-chain (cadeia cruzada), que atuam como conectores entre redes blockchain, têm sido o alvo preferido dos criminosos. Em outubro, ataques a estes protocolos foram responsáveis por mais de 80% de todo o valor roubado do segmento DeFi, com a porcentagem de perdas ao longo do ano sendo de 64%.

Os números surpreendem, especialmente quando levado em conta que a maioria das criptomoedas e dos projetos DeFi não estão apresentando os mesmos bons resultados do ano passado. Dessa forma, empresas e desenvolvedores precisarão tomar novas medidas de segurança em relação aos seus projetos, ou se não os números relacionados a atividade hack só irão aumentar à medida que todo o mercado cripto finalmente sair de seu inverno atual.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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