A Polícia Federal da Paraíba deflagou no final desta semana a “Operação Sarcófago” para combater um golpe de pirâmide financeira, que promete ganhos estratosféricos em pouco tempo e inclui o recrutamento de novos membros com promessas de bônus e lucros fáceis. O local de atuação escolhido pelos golpistas desta vez, foi o interior da Paraíba.
Mais de 40 policiais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Campina Grande, nos municípios de Barra de Santa Rosa, Nova Palmeira, Algodão da Jandaíra e Campina Grande, todos na Paraíba.
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O esquema movimentou R$ 4 milhões em apostas esportivas ilegais, conforme o delegado, Carlos Gastão.

O delegado afirmou que os investidores precisavam pagar R$ 5 mil para participarem da operação. Por mês, cada investidor recebia uma porcentagem das apostas realizadas.
“O funcionamento era por contratos que exigiam valor mínimo de investimento de R$ 5 mil. [Ela] formava grupos de 20 pessoas, com lista de espera para o excedente. Essa atividade necessita de autorização da Comissão de Valores Imobiliários, o que não havia, sendo o primeiro crime que a gente investigou. Até agora, identificamos [movimentação de] R$ 4 milhões, sendo que é muito provável que seja muito além disso. Suspeitamos que seja mais extenso o número de pessoas e municípios [envolvidos]”, falou o delegado a imprensa local, ClickPB.
A investigação começou após a PF de Campina Grande, receber a notícia de pirâmide financeira sendo praticada, principalmente, no município de Barra de Santa Rosa na Paraíba.
“Segundo o apurado, o esquema criminoso consistia na oferta pública de rendimentos mensais extraordinários para investidores que aplicassem recursos em operações no mercado de apostas esportivas. A atividade teria perdurado entre os anos de 2020 e 2022, quando então por desavença entre os sócios, teria sido encerrada sem o ressarcimento dos prejuízos causados as pessoas que aportaram recursos.”
Conforme a comunicação da PF, os investigados responderão pelos crimes de emissão de valor mobiliário sem prévio registro junto à Comissão de Valores Mobiliários, operar sem autorização Instituição Financeira, Associação Criminosa e Estelionato podendo as penas chegarem a até 20 anos de reclusão.
As autoridades alertam as vítimas para denunciarem o crime e procurar a Justiça.
Recentemente, o Brasil instaurou a CPI das criptomoedas para investigar empresas identificadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que teriam realizado operações fraudulentas com uso de criptoativos.
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