Ao ingressar na Web3, a ONG Todas para o Mar (TPM), fundada pela surfista Nuala Costa, conseguirá manter seus projetos sociais.
A ONG usa do surf para promover eventos e atividades educativas para crianças, adolescentes e mulheres em Maracaípe, PE. Desde a sua criação, em 2016, a TPM realiza trabalhos de educação e lazer com a comunidade local, usando como temática o esporte e a experiência de Costa, que foi a primeira mulher a representar Pernambuco no Circuito Brasileiro de Surf.
Apesar da relevância, a instituição esteve perto de fechar as portas por falta de recursos. Por sorte, organizações estabelecidas na próxima revolução da internet prestaram auxílio. As organizações GnarsDAO, NounsBR e LilSisters prometeram financiar as atividades do projeto.
As três organizações podem ser entendidas como “subDAOs” da Nouns, uma organização autônoma descentralizada que apoia diversos projetos e causas sociais através da venda de NFTs. A conexão entre a TPM e a Nouns foi feita pelo Surfguru, site que tem o intuito de ajudar os surfistas do país ao mostrar quais praias possuem as melhores previsões de ondas e ventos.
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Web3 impulsionando a TPM
De acordo com Nuala Costa e Lígia Levy, coordenadora da TPM, o potencial de arrecadação de fundos que a Web3 oferece é algo revolucionário. Elas ainda destacam o impacto social que as organizações descentralizadas terão na comunidade de Maracaípe:
“Essa parceria revolucionária impacta positivamente a vida de diversas crianças, adolescentes e mulheres em situação de vulnerabilidade. Estamos profundamente felizes e empolgadas em expandir a rede e conectar com pessoas que acreditam na transformação social”.
A ONG ainda conta com o apoio da Play4Change. A organização, que promove a inclusão e educação financeira por meio da Web3, irá compartilhar conhecimentos sobre blockchain e DAOs com crianças e adolescentes da TPM. O primeiro encontro ocorreu essa semana, e segundo Mari Salles, do Surfguro, foi um sucesso:
“O movimento da Web3 é novo no mundo inteiro. Por isso é um momento muito importante de se envolver e participar na cocriação de inúmeras comunidades que estão surgindo e de infinitas possibilidades de troca. Capacitar esses jovens na Web3 é dar oportunidade para eles criarem o mundo que eles almejam viver”.
Salles ainda ressalta como as características da blockchain auxiliam o desenvolvimento de uma educação mais coletiva e transparente.
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